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Ilustração: Direitos Reservados
Publicado a: 24/07/2019

O Game: quem são os 12 finalistas da competição?

O Game: quem são os 12 finalistas da competição?

Ilustração: Direitos Reservados
Publicado a: 24/07/2019

O talent show da WTF com a Think Music já tem finalistas escolhidos e o jogo (ou O Game) está prestes a começar — a partir de sexta-feira, os internautas vão poder votar nos seus favoritos no YouTube.

Direccionado para novos talentos das rimas e das batidas, o desafio reúne oito rappers e quatro produtores: Gugainna, Valdir, Guire, Mirai, Palazzi, Lazuli, Bizzy, Vilson, Nedved, Holympo, Manthinks e Hyzer.

É hora de lhes tirar a pinta e conhecer os trunfos, restando desejar que vença o melhor.


[GUGAINNA]

Publicou o último videoclipe — “Shawty//high” — em 2018, mas foi no SoundCloud Gorilla Gang que o rapper se manteve activo, com temas como “Nestea Gugainna” ou “Vibe Molhada”. Depois da escalada de Uzzy a partir do Algarve, Gugainna, de Albufeira, parece pronto para ascender na pirâmide, sempre à boleia de um SoundCloud trap pouco habitual na cena portuguesa.


[VALDIR]

Se o mundo do influencing também tem uma camada underground, Valdir será um dos seus mais fiéis representantes. Conhecido pela presença nas redes sociais e nos bastidores da cena lisboeta, Valdir é youtuber e, desde o sucesso de “Dáma” e “Quando Não Há Pão”, músico. Pode até ter começado como uma brincadeira, mas a caminhada não engana: “Cara Tipo”, “Bébi” ou “Não Havia” já são clássicos do trap nacional.


[GUIRE]

Vem de Lisboa e a actividade da sua conta no SoundCloud aponta o início da jornada para 2018. Além das produções originais, pautadas por baixos salientes e melodias melancólicas, Guire distingue-se ainda pelas colaborações (com Delgadux e Louis Dvart, por exemplo) ou pelas versões alternativas que já foi construído para temas de benji price ou holympo.


[MIRAI]

Aqueles que não o conheciam terão reparado no rapper depois de “Iris”, single com produção, interpretação e estética irrepreensíveis e coerentes. O EP Miraigens está a caminho e promete ser uma das grandes surpresas de 2019, depois de um arranque que não deixa margens para dúvidas.


[PALAZZI]

“Carcaça”, ao lado de nedved, e “Above” foram os pontapés de saída, mas os remates para golo aconteceram com “Shawty”, com holympo, e “Moschino”, tema a solo (produzido por Sobras) que confirmou o rapper de Almeirim como artista completo e virado para o futuro, mesmo que apresente os contornos de um MC clássico.


[LAZULI]

Depois de produzir para Phoenix RDC, Kappa Jotta ou Piruka, Lazuli é um dos concorrentes deste desafio, uma prova clara da sua ambição. Já todos sabem como é que Lazuli se posiciona em campo, mas nem por isso vai ser fácil apanhá-lo em fora de jogo, ou não fosse este um dos beatmakers mais entusiasmantes da nova escola portuguesa.


[BIZZY MBM] 

Deu-se a conhecer com “Tempu sa ta passa” ou “340 GANG”, ambas de 2018, e o burburinho à sua volta só tem aumentado desde então. Já em 2019, o jovem talento de Chelas juntou-se a Lil Mapz e Minguito para o segundo episódio de “#Favelas1”, provando rapidamente que chegou para ficar.


[VILSON]

O seu canal no YouTube mostra que já lá vão pelo menos quatro anos de actividade e algumas dezenas de temas, sempre com registos tão distintos entre si como são os de “Abaixo”, “Luto” ou “Must Be”. Vilson é de Sintra e, além de rapper e cantor, apresenta-se ainda como beatmakere realizador dos próprios vídeos.


[NEDVED]

É nos bastidores que mostra maiores sinais de vida, como tão bem reflecte o seu SoundCloud, apesar de já ter alguns holofotes apontados para si. Ao lado de xtinto e DEZ, Nedved formou o trio de ataque que recentemente brindou o hip hop tuga com “Sangue Novo”, faixa que promete ser apenas o primeiro passo na construção de um percurso sólido.


[HOLYMPO]

Tal como Palazzi, holympo defende as cores da Andamento Records, editora sediada em Coimbra, mas foi em nome próprio — e longe do YouTube ou SoundCloud — que se dedicou à edição de Arritmia. O EP marca a sua estreia definitiva como nome da praça e já se encontra disponível no Spotify e na Apple Music.


[MANTHINKS]

Ainda “Cobain” abanava as estruturas quando “Venom” viu a luz do dia e credenciou Manthinks como artista de traço único e estilo firmado — apesar de ainda só ter apresentado três temas com direito a vídeo (“Game Mode” completa a trindade). O trabalho recente parece indicar que o solo está fértil, deixando adivinhar Manthinks como nome a ter em conta para o futuro, mas também para o presente do hip hop nacional.


[HYZER]

O currículo de Hyzer conta com produções para benji price (“jörmungandr”), holympo, Palazzi (“Shawty”) ou até para o canal do próprio Rimas e Batidas, num exclusivo em que colaborou com Lazuli, mas é no SoundCloud que se vai mantendo activo com maior regularidade — ao lado de MCs ou a solo, e nem sempre fechado nas fronteiras do hip hop.


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