Regressa à Casa das Artes Bissaya Barreto e à República da Praça, em Coimbra, a 5ª edição do Festival Apura. O programa terá lugar nos dias 26, 27 e 28 de Setembro, e dá a conhecer novas e relevantes propostas.
A exposição “Ser-Coisa”, patente na Casa das Artes, funcionará como ponto de partida em cada um dos 3 dias. Dia 26 com a performance de Lilian Walker, cujo “trabalho artístico busca construir possíveis encontros entre corpo e lugar, abstração e figuração, pele e paisagem”. Dia 27, estará Sandra Lessa — “artista da memória”, assim se apresenta — e haverá ainda a performance “VERGONHA” de Claúdio Vidal. Dia 28 será Sofia Bessa, em acto performativo, a integrar-se em “Ser-Coisa”.
Apura será também palco para novos talentos, resultado da convocatória “MIC | Música Independente de Coimbra”, desenvolvida pela Blue House. Na montra estarão os conimbricenses Bumps (dia 26) e Marte Paulo (dia 27) — nada de confusões, estes são de outro mundo. Já no dia 28 podem contar com o rock progressivo dos Cat Soup e os êxtases da juventude dos gaivota.
O primeiro dia (quinta-feira, 26) prevê-se ficar marcado com a apresentação da residência artística do saxofonista João Mortágua e da operadora de modulares Rita Silva e também por duas propostas da Profound Whatever — Deambula e Saturation Divers x Pešpäkøvå. Haverá ainda o baile funk brasileiro de Veneno 666. Já depois, na República da Praça, a festa fica a cargo de Tiago Calvinho Mendonça (CIGA239), Mood Setter (Act 108) e Bapetismo, Pitch3 e Sota (Vertigo).
No segundo dia (sexta-feira, 27), fundem-se os sons das guitarras — a contemporânea de Bicho Carpinteiro, com a experimental e eléctrica de José Vale. Aos Cíntia, de Tom Maciel, Simão Bárcia e Ricardo Oliveira, junta-se Rezmorah. Haverá também Serpente e as divagações que vão do jungle ao free jazz.
Ainda no dia 27, há uma programação convergente com os Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra através do concerto de Gonçalo Almeida (contrabaixo), Rachel Musson (saxofone tenor) e Ziv Taubenfeld (clarinete baixo), que resultará de uma residência artística. Mais tarde a festa continuará com Neurodancer, DJ Vicecity e UGHO.
No último dia do Apura (sábado, 28) cruzam-se em cartaz os textos de Filipe Homem Fonseca na voz de pedrosa & nervosa, a exploração sonora de Inês Tartaruga Água, os rituais ancestrais de Sistro, o vislumbrar das paisagens contemplativas de Violeta Azevedo ou o subterrâneo musical de Kara Konchar, tudo estimulantes propostas que vão dar ao último concerto do Apura pela mão de Unsafe Space Garden — “um chão comum a celebrar”. As festividades de encerramento ficarão entregues a GBRL, NOAZÉ, Lexi e RODABOTAFORA — Hosted by 808xez.
Fica a informação recebida que: “Para tornar o festival mais auto-sustentável e melhorarmos as condições da equipa e dos artistas, esta edição terá o custo diário de 2€ euros e o geral de 5€ euros”.