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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 01/04/2021

Da luz à escuridão.

O “cansaço” de L’Rain culmina num disco em Junho

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 01/04/2021

Fatigue coloca, pela primeira vez, a música de L’Rain no catálogo da Mexican Summer. O novo álbum da artista sai no dia 25 de Junho e já conta com um avanço disponível, “Two Face”.

Multi-instrumentista, cantora e compositora, Taja Cheek é natural de Brooklyn, descreve a sua arte como “visceral, espiritual, etérea e urgente” e é fã de serpentwithfeet, Rosalía, Kassa Overall, Shabazz Palaces, Fatima ou Yves Tumor — depreendemos isso através de uma das playlists que curou para o Spotify. Em 2017 estreou-se com um disco homónimo, L’Rain, que na edição de luxo conheceu mais de uma dezena de remisturas para os seus originais.



Passaram quase quatro anos desde então, sem direito a qualquer novidade. O silêncio foi quebrado durante a tarde de ontem, quando a artista recorreu ao Twitter para desvendar o “grande segredo”: o plano para o lançamento de Fatigue, o seu próximo trabalho, já está em marcha e a novidade foi prontamente brindada com algumas coroas oferecidas por Pink Siifu — “vamos a isso”, respondeu o rapper que tem formado dupla com Fly Anakin e é também uma das referências mapeadas nas playlists de L’Rain.

Segundo a Mexican Summer, o novo álbum será “uma mistura de géneros, incluindo o gospel, jazz, neo-soul, pós-punk e r&b” e vai reflectir a experiência que Taja Cheek adquiriu em trabalhos para instituições de arte prestigiadas, como a MoMa PS1, e em colaborações com gente como Naama Tsabar, Kevin Beasley ou Justin Allen. No mesmo comunicado, a cantora explica a história por trás do primeiro single:

“Esta canção é sobre falhar com um amigo. Esse amigo era gémeos, daí o título ‘Two Face’. A música é uma conversa imaginária e desarticulada entre nós. As partes ‘assustadoras’ do tema têm os versos mais optimistas, já as partes ‘solarengas’ têm os versos mais sombrios. A canção é, acima de tudo, uma reflexão sobre o arrependimento, já que a nossa amizade se dissolveu por minha culpa e isso é algo que ainda me atormenta.”


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