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Publicado a: 02/01/2018

NYE THE HOSPITAL 2018: três salas, lotação esgotada e fome de futuro

Publicado a: 02/01/2018

[TEXTO] Ricardo Farinha [FOTOS] Inês Costa Monteiro

A passagem de ano do Rimas e Batidas fez-se onde outrora se aplicavam curativos, se davam vacinas ou se administravam comprimidos. O palco escolhido para receber a festa de boas-vindas a 2018 foi o antigo hospital de Arroios, em Lisboa, fechado há 25 anos – que até já tinha tido uma vida anterior como convento. Afinal, tudo faz sentido: não temos dúvidas de que a música pode ter fortes poderes curativos e é um ingrediente incontornável para celebrar a efeméride.

Aliados à agência Match Attack, fomos os responsáveis pela curadoria de uma sala que teve rimas e batidas lançadas por Kroniko — que veio apresentar alguns temas do seu novo álbum, Estigma –, Mike El Nite, DarkSunn e Shaka Lion. Esta equipa de peso que fez o turno da noite no hospital confiou sobretudo nos hits de trap e do hip hop de recorte mais moderno e electrónico para animar a casa, que estava completamente esgotada.

 


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Catxibi, Lola Herself e Supa foram as mulheres atrás dos pratos na pista de dança da Thug Unicorn; e a Carlsberg Room recebeu o colectivo No She Doesn’t, dos DJs Baywatch, Spielberg, Legwarmer e Permission. A travessia entre salas fazia-se por corredores estreitos ou escadarias compridas decoradas por alguns tags e graffitis oriundos do abandono. Local ideal – histórico, central e com espaço para acolher muita gente – para receber programação regular, tanto de música como de exposições ou outras performances artísticas. Tomem nota.

O Rimas e Batidas deseja um excelente 2018 a todos os leitores.

 


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