pub
A jazzopa estreou-se hoje em disco com Nu trazi Cultura pa frenti, um conjunto de quatro faixas que deambulam entre o jazz, o hip hop e a spoken word.
São 10 os jovens músicos reunidos nesta grande e multi-cultural banda que despontou a partir de Lisboa, impulsionada pela Associação Sons da Lusofonia através do festival Festa do Jazz e do projecto OPA – Oficina Portátil de Artes. Nas fileiras deste colectivo encontramos Vanessa Parish Crooks (voz e spoken word, Portugal/Cabo Verde), Luís Perdigão (spoken word, Portugal), Vileiro (MC, Brasil, YA SIN (MC, Portugal/Cabo Verde), Kiko Sá (trompete, Portugal), Ricardo Rosas (saxofone, Portugal/Venezuela), Jery Bidan (guitarra, Portugal/Guiné-Bissau), Débora King (piano, Portugal), Francisco Nogueira (baixo, Portugal) e Samuel Dias (bateria, Portugal). Além dos instrumentistas, a jazzopa conta ainda com a direcção artística dos experientes André Fernandes, Carlos Martins e Valete.
Após apresentações ao vivo na capital portuguesa, no Centro Cultural de Belém e Capitólio, o grupo chega agora ao seu primeiro registo no capítulo das edições. Segundo nota um comunicado, a jazzopa nasce “num eixo entre a Lisboa nacional e afrodescendente com a América Latina brasileira e venezuelana, (…) fundindo diferentes formas de expressão artística, e distinguindo-se no ambiente musical português pelo compromisso de ajudar a profissionalizar jovens artistas emergentes, e consequentemente incentivar outras e outros da sua geração.” No que toca à matéria sónica impressa no curta-duração: “A cultura urbana da nova Lisboa senta-se à mesa com uma banda de jazz, conversam sobre viver na miragem onde a ficção é real, sobre amor e desamor, sobre gentrificação e uma Lisboa hostil, palavras, tantas, rabiscadas nas entranhas, caminhos, e percursos que qualquer pessoa caminharia.”
Dia 26 de Março, a jazzopa apresenta o disco no Titanic Sur Mer, numa data que se insere no “We Insist! Social Inclusion through Creative Music”, um programa da Europe Jazz Network que visa dotar os profissionais da música improvisada na Europa de competências para trabalhar com comunidades com problemas específicos de acessibilidade tal como emigrantes, mulheres, minorias ou refugiados.
pub
