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Publicado a: 05/04/2018

Novo álbum de Advisory Circle sai na Ghost Box em Maio

Publicado a: 05/04/2018

[FOTO] Direitos Reservados

O projecto The Advisory Circle comandado por Jon Brooks está de regresso às edições com Ways of Seeing, trabalho que será lançado com selo Ghost Box no próximo dia 25 de Maio e que terá arte assinada, como de habitual, por Julian House.

Apesar de não lançar enquanto The Advisory Circle desde From Out Here, álbum de 2014, Jon Brooks tem andado particularmente activo tendo, em nome próprio, lançado em 2017 os trabalhos Autres Directions (através da Clay Pipe Music) e Agri Montana (edição exclusivamente digital na sua própria Café Kaput). Já este ano lançou, igualmente com selo Cafe Kaput, o projecto Applied Music Vol. 2 – Plastics Today.

 



No plano colaborativo, Brooks também não esteve parado nos últimos anos tendo colaborado com Tim Felton dos Seeland no projecto Hintermass que lançou o álbum The Apple Tree na Ghost Box em 2016. Na mesma editora — através da qual, de resto, apresenta boa parte dos seus projectos — lançou também a colaboração com Jim Jupp de Belbury Poly, The Belbury Circle, o belíssimo Outward Journeys, disponibilizado em 2017. Os Pattern Forms, em que Brooks colabora com Ed Macfarlane e Edd Gibson dos Friendly Fires, também tiveram trabalho reunido em álbum em 2016, Peel Away The Ivy.

 


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Tem, portanto, sido um período de intensa criatividade para Jon Brooks que no regresso à sua vertente mais “hauntológica” como The Advisory Circle (curioso como muitos destes criadores solitários parecem assumir nesta estética fictícias identidades colectivas The Advisory Circle, Belbury Poly, Focus Group, Moon Wiring Club…) volta a explorar a música electrónica que a memória desenha através do cruzamento de traços de pop sintetizada, bandas sonoras, algum kraut, library music, coordenadas habituais na discografia criada sob esta identidade — que chega aqui ao quarto longa duração, depois da estreia em 2008 com Other Channels a que se seguiu As The Crow Flies em 2011 e o já citado From Out Here em 2014 — e através das quais Brooks ergue uma obra marcadamente nostálgica e de uma profunda riqueza melódica.

 


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