A
DJ Mag escolheu
Nídia é Má, Nídia é Fudida, disco de estreia de
Nídia, como um dos trabalhos mais importantes da presente década para a música electrónica.
A
ambiciosa selecção destaca os “álbuns que definiram a década na música electrónica”, deixando de fora os projectos saídos durante o ano vigente, que serão revelados mais tarde. A publicação britânica seleccionou 10 discos por ano, o que no final se traduz numa lista com 90 entradas, entre elas há trabalhos da autoria de Kendrick Lamar, Run The Jewels, Moodymann, Skepta, Clams Casino, Robyn, Grimes, DJ Rashad, Arca, FKA twigs, LCD Soundsystem, Flying Lotus, Stormzy ou Youssef Kamaal. Pelo meio encontramos a artista portuguesa com o seu primeiro longa-duração, editado pela
Príncipe, ela que, também em 2017,
colaborou com Fever Ray em
Plunge, outra das escolhas da DJ Mag.
A jornalista Chal Ravens escreve: “aos 20 anos, Nídia trouxe uma visão fulminante e futurista do kuduro”, resumindo o álbum como um “motim de sintetizadores estranhos, percussões fora da norma e ambientes fantasmagóricos que se mantém como um dos mais brilhantes documentos do catálogo da Príncipe, reflectindo o génio dos veteranos da batida de Lisboa ao mesmo tempo que nos aponta numa direcção jovem e fresca”.
Esta lista surge poucos dias após a notícia de outra distinção para uma das mais entusiasmantes editoras portuguesas: “
2685”, de DJ Marfox, ficou entre as
120 faixas mais importantes da década para a Mixmag.
Nídia // Nídia É Má, Nídia É Fudida