Muhammad Ali, verdadeira lenda do boxe e um símbolo do Movimento dos Direitos Civis na América, morreu ontem, aos 74 anos. Ali contava 74 anos, mas há três décadas que combatia a doença de Parkinson. Faleceu num hospital, em Phoenix.
O boxeur tornou-se um símbolo muito forte na América negra: alterou, como tantos outros homens e mulheres, o seu nome, num gesto de emancipação política – tinha sido baptizado como Cassius Clay -, foi distinguido com múltiplos títulos importantes – “Desportista do Século” para a Sports Illustrated, por exemplo -, e tornou-se um sinónimo de resistência quando se recusou a cumprir serviço militar e a ser enviado para o Vietname.
A sua história chegou ao cinema com Ali, biopic de 2001 com assinatura de Michael Mann que contava com Will Smith no principal papel.
O documentário When We Were Kings foi outra obra cinematográfica a olhar para a história do grande campeão. Na banda sonora encontrava-se um tema que reunia os talentos de Busta Rhymes, A Tribe Called Quest e Fugees e que homenageava Ali. O hip hop, aliás, devotou-lhe muita atenção e esta noite, artistas como Nas manifestaram já o seu pesar pelo desaparecimento da lenda do boxe.
https://www.youtube.com/watch?v=IfUHYUpmTFs
Mensagens no Instagram de T.I. e Nas, por exemplo:
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