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Os mundos da música e da moda ficaram em choque com a inesperada morte de Virgil Abloh, que foi anunciada ontem, dia 28 de Novembro. O visionário artista tinha 41 anos e sucumbiu depois de uma batalha de dois anos contra uma “rara e agressiva forma de cancro“.
Em Março de 2018, a Vogue americana traçava a sua “ascensão meteórica”, destacando-lhe uma série de pontos importantes para lá chegar. Nasceu em 1980, formou-se em arquitectura em 2006 e, três anos depois, um momento decisivo: estagiou com Kanye West na Fendi, em Roma, e deu início a uma relação pessoal e criativa que nos daria dois dos grandes ícones artísticos da sua geração — em 2010 tornar-se-ia mesmo o director criativo de Donda, a agência criativa de Yeezy.
Sempre próximo do rap, Abloh trabalhou em capas de álbuns para West (Yeezus, Watch The Throne, My Beautiful Dark Twisted Fantasy e 808s & Heartbreak), A$AP Rocky (LONG.LIVE.A$AP), Lil Uzi Vert (Luv Is Rage 2), 2 Chainz (Based on a T.R.U. Story) ou Westside Gunn (Pray For Paris).
Depois de fundar a Pyrex Vision e a Off-White e, nessa caminhada, elevar-se um dos nomes mais sonantes do mundo da moda através de uma visão singular do que poderia ser o espaço da streetwear na alta costura, o designer e DJ chegou ao mais alto nível em 2018, assumindo a posição de director artístico da Louis Vuitton — e foi a primeira pessoa negra a estar nessa posição na empresa.
Inspirador e, como explicou Frank Ocean, um entusiasta com tempo para todos, as reacções têm sido muitas nas redes sociais, mas não só: Kanye dedicou a mais recente sessão do seu Sunday Service ao seu amigo e colaborador de longa data.
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