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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 09/12/2020

Um dos grandes arquitectos musicais das mais bonitas melodias da contemplação.

Morreu o compositor americano Harold Budd

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 09/12/2020

Aos 84 anos, Harold Budd, um dos grandes compositores contemporâneos, sucumbiu após complicações de saúde geradas por ter contraído COVID-19. A informação foi confirmada à Rolling Stone pelo seu agente Steve Takaki.

Nasceu em Los Angeles, Califórnia, em 1936, e a bateria foi o seu primeiro instrumento de exploração, debruçando-se sobre o jazz e o bepop até decidir, aos 21 anos, que os estudos seriam o próximo passo, e aí desenvolveu um “apetite insaciável” pela “harmonia, o contraponto e a música renascentista“, descobrindo, mais tarde, a obra do pintor Mark Rothko, momento crucial para a criação da peça orquestral que resgatava o último nome desse artista.

Porém, o seu legado começaria a definir-se com o seu álbum de estreia a solo, The Pavilion of Dreams (1978), produzido por outro mestre, Brian Eno, com quem iria colaborar em discos como Ambient, Vol. 2: The Plateaux Of Mirror (1980) ou The Pearl (1984) — este último também contou com os contributos de Daniel Lanois.

Sempre disposto a colaborar com outros artistas, o compositor que se regeu pelo minimalismo encontrou em Robin Guthrie (dos Cocteau Twins, banda com quem fez, em 1986, o longa-duração The Moon and the Melodies) um dos seus parceiros mais frequentes, como comprovam os projectos After The Night Falls (2007), Before The Day Breaks (2007), Bordeaux (2011) ou Another Flower, editado já este ano — em 2020 também foi o autor da banda sonora para a série da HBO I Know This Much Is True.

As reacções do mundo da música já se fazem sentir pelas redes sociais:

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