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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 26/12/2022

"I can't get no sleep".

Morreu Maxi Jazz (dos Faithless)

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 26/12/2022

A notícia foi dada anteontem à tarde, dia 24 de Dezembro, através das redes sociais dos Faithless: aos 65 anos, Maxi Jazz “morreu pacificamente durante o sono na noite passada”.

Apaixonou-se pelo hip hop, fundou e liderou os Soul Food Café, mas foi na electrónica cerebral que, bem antes do virar do milénio estava a pulsar em Inglaterra, os seus versos encontraram um lar em definitivo. Ao lado de Sister Bliss, Rollo Armstrong e Jamie Catto, deu vida aos Faithless, que se estreiam em disco em 1996 com Reverence. Logo aí, mostravam ao que vinham: house, folk, dub, trip hop, techno ou mesmo rap no seu estado mais puro são condimentos que apimentam o LP que gerou um culto imediato em torno do grupo. O seu último álbum, All Blessed, data de 2020 e foram dezenas de projectos em que se envolveram não só antes mas também após esse momento — este ano tinham ajudado R+ e Amelia Fox em WeDisappear e remisturado o tema principal da banda sonora de The Crown, um original de Hans Zimmer.

Politicamente activo em muitas das suas letras, Maxwell Fraser tinha ainda a destreza necessária para saber conduzir temas de dança que se tornaram peças importantes quer para a cultura de clube como para a elevação da electrónica a algo pode encher estádios e a encabeçar os maiores festivais. A adrenalina de “Insomnia”, a desbunda divina que é “God is a DJ“, a picada da “Tarantula” ou a chuva de sintetizadores em “Salva Mea” são referências obrigatórias em qualquer manual.


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