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K-HAND, lenda do techno e do house, morreu aos 56 anos. A notícia, que entretanto foi confirmada pelo seu agente ao The Guardian, começou a circular esta madrugada nas redes sociais, mas ainda não se sabem as causas da morte.
Com mais de duas décadas de carreira, Kelli Hand começou a dar os primeiros passos na música em Detroit, onde nasceu e cresceu. A certa altura, e num momento decisivo para si, a DJ e produtora tornou-se presença assídua no lendário Paradise Garage, o extinto clube nocturno que serviu como espaço seguro para a comunidade queer da “cidade que nunca dorme” até ao final dos anos 80.
Em 1990 fundou a sua própria editora: Think About It , a estreia da americana sob o pseudónimo Etat Solide, inaugurou o catálogo da sua UK House Records, renomeada posteriormente Acacia Records. Para além das suas produções, a editora selou lançamentos de projectos como Rhythm Formation (que dividia com Claude Young), Wamdue Kids e Hiroshi Morohashi. A sua discografia inclui ainda edições por selos tão reputados como a britânica Warp ou a alemã Tresor.
Como reconhecimento pelas suas conquistas numa indústria dominada por homens, a sua cidade nomeou-a “Primeira Dama de Detroit” em 2017.
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