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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 06/05/2020

O "fetichista do som" contribuiu para todos os álbuns do grupo germânico.

Morreu Florian Schneider, membro fundador dos Kraftwerk

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 06/05/2020

Mais uma lenda que nos deixa em 2020: a Billboard acaba de confirmar a morte de Florian Schneider. O músico alemão tinha 73 anos e o The Guardian adianta que foi vítima de cancro, há uma semana.

Schneider fundou os Kraftwerk com Ralf Hütter depois de se cruzarem na banda Organisation — lançaram apenas um disco intitulado Tone Float, em 1970. No lendário grupo alemão, a dupla original (que, nas palavras do jornalista David Bennun, foi a mais importante na música pop depois de John Lennon e Paul McCartney) editou vários discos marcantes que exploraram alguns dos limites da relação música-tecnologia. Autobahn (1974) foi o primeiro a causar real impacto fora de portas, mas os álbuns que se seguiram não ficaram para trás. Basta ver, por exemplo, o seu impacto no início do techno, da new wave, do house ou do hip hop: Afrika Bambaata samplou a faixa-título de Trans-Europe Express (1977) e “Numbers” (Computer World, 1981) para o seminal “Planet Rock“.

As repercussões do som inovador que saía das máquinas dos robots alemães permitiu até que David Bowie incluísse uma pequena homenagem ao multi-instrumentista em “V-2 Schneider“, canção de Heroes, álbum que integrou a trilogia de Berlim do artista inglês.

Na final da primeira década deste milénio, a oficialização da sua saída do conjunto aconteceu sem grandes explicações, sabendo-se pouco sobre o que andou a fazer depois. A excepção aconteceu com o lançamento de “Stop Plastic Pollution” em 2015, um tema feito em conjunto com Dan Lacksman.


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