pub
A semana começou triste com a chegada da notícia de deu conta da morte de Clarence Avant no passado domingo (13 de Agosto) aos 92 anos.
Nasceu em Climax, na Carolina do Norte, e teve como mentor Joe Glaser, que foi manager do famoso trompetista e cantor Louis Armstrong durante mais de três décadas. Com os conhecimentos que adquiriu, Avant fez carreira a agenciar e mentorar muitos artistas negros ao longo dos últimos 60 anos, contribuindo fortemente para o seu sucesso e afirmação no mercado, bem como ajudando a fechar alguns contratos importantes. Entre os principais marcos do seu longo trajecto encontram-se a criação da Sussex (Bill Withers foi a principal estrela da editora que fundou) e da Avant Garde Broadcasting (que fez da KAGB-FM a primeira rádio americana de sempre a ser detida por negros).
Entre os inúmeros artistas que aconselhou ou agenciou encontram-se nomes incontornáveis da música afro-americana, e a lista compreende gente como Sarah Vaughan, Quincy Jones, Pharrell Williams, Michael Jackson, Snoop Dogg, Queen Latifah, Jay-Z, Sean “Diddy” Combs, Freddie Hubbard ou Jimmy Smith. No presente milénio, teve a honra de receber várias distinções que lhe enaltecem a carreira, entre as quais se encontram uma estrela no Passeio da Fama de Hollywood (2016), um prémio de mérito na gala pré-GRAMMYs (2018) ou a entrada no Rock and Roll Hall of Fame (2021). Há quatro anos, a sua vida foi matéria de estudo no documentário The Black Godfather para a Netflix.
pub