Moreno Veloso tem uma série de novos encontros marcados com o público português. O artista brasileiro vai levar o seu álbum mais recente até aos palcos do Teatro Maria Matos (Lisboa, 7 de Maio), Casa da Criatividade (São João da Madeira, 9 de Maio), Teatro Municipal da Covilhã (10 de Maio) e Ponto C (Penafiel, 11 de Maio).
Foi preciso esperar 10 anos para podermos escutar o sucessor de Coisa Boa (2014). No ano passado, Moreno Veloso regressou aos registos de estúdio a solo com Mundo Paralelo, um disco produzido pelo próprio músico e cantautor e cujas gravações decorreram em estúdios caseiros entre Lisboa e Rio de Janeiro. Por lá encontramos a sofisticada visão do artista em torno da MPB e algumas vozes bem conhecidas — o pai Caetano Veloso, a tia Maria Bethânia e os irmãos Zeca e Tom Veloso cruzam-se todos no tema “A Donzela Se Casou”.
Apesar da sua ligação à música se ter iniciado ainda na década de 80, foi no ano 2000 que Moreno Veloso lançou o seu primeiro LP, Máquina de Escrever Música. Ao longo da sua caminhada foi colaborando com grandes nomes da música brasileira, como Gilberto Gil, Marcos Valle, Rodrigo Amarante ou Gal Costa, e fez parte de uma importante compilação de celebração da lusofonia, a Red Hot + Lisbon: Onda Sonora, onde se viu integrado num alinhamento também composto por gente como General D, Madredeus, Marisa Monte, Carlos Maria Trindade ou até mesmo os Underground Sound Of Lisbon.
Na digressão que o traz de volta a Portugal, Moreno Veloso assume voz, violão, pandeiro e prato. Ao seu lado estará uma banda formada por Domenico Lancellotti (bateria), Pedro Sá (guitarras), Alberto Continentino (baixo) e Leo Reis (percussão).