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Química é o mais recente trabalho a solo de Molécula, rapper da Linha do Estoril que integrou, no início do milénio, a dupla LUK (Legião Urbana Klandestina) e, mais tarde, o colectivo Artmata.
Ao longo de boa parte da década de 90, Miguel Oliveira aka Molécula era um amante do punk e do hardcore. Tudo mudou quando recebeu a sua primeira cassete de rap num skatepark e, em meados de 97, o hip hop tinha passado a dominar os seus gostos musicais e agora MC rapidamente saltou de ouvinte a praticante. No ano 2000 conhece o DJ 30 Paus que o convida a gravar o seu primeiro tema, para entrar na compilação 1100% do Pensamento. É com ele que forma a dupla LUK e edita o primeiro disco, a que chamou de Império Futurista.
Com o passar do anos outros projectos foram ganhando asas: editou mais um álbum, desta vez a solo, e criou uma banda de hip hop chamada Artmata, onde militaram nomes como Ruas ou DJ AMP. Deste grupo nasceu um EP e dois vídeos, mas Molécula adianta que têm “um disco gravado à espera que se faça faísca para nos voltarmos a reunir…”
Ruas e AMP são dois dos nomes que Molécula quis reunir neste último trabalho a solo, Química, lançado recentemente, e refere terem sido eles os grandes pilares para tudo isto se tornar possível. No álbum podemos encontrar “letras com seis anos de idade e outras com seis meses de vida”. Fazem parte também do alinhamento os DJs X-Acto e Nel Assassin, e ainda Sir Scratch, Sensi e Mundo Complexo, entre outros.
Num pequeno resumo, o MC diz que Química “não segue nenhuma regra, nem nenhum rotulo, nem nenhum estilo especifico, sendo a sua base essencial o rap”. O projecto pode ser adquirido na Bana Surfshop, Amazingstore ou na SóHipHop. Existem também a versão digital que está disponível no Spotify e no iTunes.
https://www.youtube.com/watch?v=aVmUv9hoywk