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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 22/03/2023

Uma panela onde cabem diversas sonoridades diferentes.

Milton Gulli apresenta Quotidiano ao vivo no Village Underground Lisboa em Abril

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 22/03/2023

O Village Underground Lisboa prepara-se para receber Milton Gulli, que traz consigo Quotidiano para o concerto que está na agenda para o dia 21 de Abril. Os bilhetes custam 10 euros em pré-venda — 12 euros se adquiridos à porta, no próprio dia.

É já um quarto de século o tempo que Milton Gulli leva nestas andanças. Nascido e criado nos subúrbios de Lisboa, as suas raizes moçambicanas levaram-no até àquele país africano em 2011, quando no currículo já contava com passagens por Cool Hipnoise, Cacique’97 ou Philharmonic Weed, demonstrando uma clara vontade em fundir géneros musicais desde muito cedo.

É a partir de Maputo que arranca com o seu próprio projecto editorial, a Kongoloti Records, que ao longo dos anos tem vindo a selar trabalhos de vários artistas que a nossa redacção acompanha de perto, com Nandele, Bob Da Rage Sense, TRKZ ou Ikonoklasta à cabeça. A sua pegada na música, porém, não se fica por aí: entre trabalhos de músico de sessão, instrumentista ao vivo, compositor ou produtor, a sua lista de colaborações estende-se a Sam The Kid, Sagas, XEG, Marcelo D2, Rocky Marsiano, Mercado Negro, Cabrita e Azagaia, este último o mais emblemático dos rappers da história de Moçambique cuja morte chorámos este mês — e cujo trajecto foi minuciosamente traçado por Milton num ponto-de-vista que assinou para a nossa publicação.

Com os “tentáculos” divididos entre tantas iniciativas diferentes, foi com recurso ao pouco tempo que lhe sobrava que foi rabiscando as suas próprias criações, que apenas em 2022 conheceram um propósito maior quando surgiram compiladas em Quotidiano, “um relato fotográfico contemporâneo da vida quotidiana em Moçambique e no mundo” que encaixa no seu catálogo como primeiro álbum a solo, fruto de uma edição pela inglesa Tangential Music. Nesse disco, que em breve se volta a fazer escutar em palcos portugueses, Gulli recorre a todas as linguagens que fazem parte do seu ADN artístico, misturando a sua ascendência africana com o que colheu do funk, soul, hip hop ou do reggae ao longo de uma considerável jornada.


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