A 63ª edição dos GRAMMYs aconteceu ontem à noite e as mulheres dominaram as categorias mais importantes da cerimónia, existindo ainda espaço para uma celebração especial da comunidade do beatmaking que se emancipou no SoundCloud.
Em primeiro lugar, o destaque vai para Beyoncé, que se tornou na mulher com mais vitórias nos GRAMMYs, ficando ainda empatada com o veterano produtor Quincy Jones — foram 28 as vezes que a autora de Lemonade derrotou a concorrência desde a sua primeira nomeação com as Destiny’s Child, em 2000.
Em 2021, a Queen Bey ganhou Melhor Performance R&B (“Black Parade”) e Melhor Vídeo (“Brown Skin Girl”) enquanto artista principal e Melhor Performance Rap e Melhor Canção Rap com Megan Thee Stallion para a remistura de “Savage”. A rapper de Houston foi outro dos nomes mais repetidos na entrega de prémios — a conquista de Melhor Novo Artista foi a cereja no topo do bolo.
Nas categorias de rap, para além das já mencionadas vitórias de Beyoncé e Stallion, houve ainda a atribuição de Melhor Álbum Rap a King’s Disease de Nas (a sua primeira vitória depois de 14 nomeações) e Melhor Performance de Rap Melódico para “Lockdown” de Anderson .Paak.
Os produtores da Internet também venceram: o Melhor Álbum Dança/Electrónica acabou nas mãos de Kaytranada e do seu BUBBA; o canadiano ganhou ainda Melhor Gravação de Dança com “10%”, canção com participação de Kali Uchis.
No campo principal, Taylor Swift levou Álbum do Ano com Folklore, Billie Eilish recebeu Gravação do Ano com “Everything I Wanted”, H.E.R conquistou Canção do Ano com “I Can’t Breathe”.
De ressalvar ainda a vitória de Thundercat em Melhor Álbum R&B Progressivo com It Is What It Is, Kanye West em Melhor Álbum Contemporâneo de Música Cristã com JESUS IS KING e Bad Bunny em Melhor Álbum Pop Latino com YHLQMDLG.
Dua Lipa, Da Baby, Anderson .Paak & Bruno Mars, Billie Eilish, Lil Baby e Megan Thee Stallion & Cardi B foram alguns dos artistas que actuaram nos GRAMMYs 2021.