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Nos dias 10 e 11 de Outubro, o Goethe-Institut, em Lisboa, volta a ser palco da MediaCon, um encontro que pretende desafiar as fronteiras do jornalismo contemporâneo e que chega à segunda edição sob o lema “O jornalismo que queremos”.
Com uma programação diversificada — que inclui debates, masterclasses e sessões dinâmicas no formato pecha kucha —, o evento propõe uma reflexão urgente sobre os desafios éticos e tecnológicos da profissão. Em destaque estão os debates “Como as tecnologias da informação abriram palco para os populismos no jornalismo” e “Literacia mediática num mundo pós-fact checking”, que contarão com convidadas como Mariana Ochs (EducaMídia) e Margarida Maneta (YouNDigital).
A edição deste ano reforça o compromisso com a inovação, abrindo espaço para projectos emergentes através das sessões pecha kucha, cujas candidaturas estão abertas até 25 de Agosto no seguinte link. Estas apresentações rápidas (20 slides em 20 segundos cada) servirão como vitrine para ideias disruptivas. Paralelamente, uma feira de meios facilitará o networking entre profissionais, criadores e o público, aprofundando diálogos sobre um jornalismo mais crítico, inclusivo e responsável.
Com entrada gratuita (mediante inscrição prévia), a MediaCon consolida-se como um hub de pensamento crítico, do qual o Rimas e Batidas faz parte em conjunto com outros meios como 7Margens, CCA – Comunidade Cultura e Arte, Gerador, Médio Tejo, Mensagem de Lisboa, Projecto Inocência, RIA e Shifter & LPP, contando ainda com as parcerias da Europa Criativa Portugal e da Fundação Friedrich Ebert em Portugal. A programação completa será divulgada em Setembro, mas a mensagem é clara: num cenário de desinformação e polarização, o evento desafia a profissão a reimaginar-se sem perder a ética.
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