Anderson .Paak parece definitivamente interessado em recuperar tempo perdido e acaba de apresentar Malibu, álbum que sucede a Venice, de 2014, e, sobretudo, que sucede a um 2015 recheado de crescentes razões para que se coloque o seu trabalho no topo das tabelas de preferências pessoais: gravou o projecto NxWorries em colaboração com o produtor Knxwledge, foi a real estrela de Compton: A Soundtrackde Dr. Dre e ainda fez uma perninha em The Documentary 2.5 de The Game. São anos assim que fazem as estrelas.
E este parece ser, definitivamente, um momento em que a música negra reavalia os rumos à sua frente reconsiderando a sua própria memória: é essa a ideia por trás do triunfante To Pimp a Butterfly de Kendrick Lamar que bebeu sobretudo no jazz e no funk e é essa a ideia em Malibu, que mostra .Paak a escolher beats carregados de suor funk além de lhe permitr ainda mostrar a sua banda, os Free Nationals, a debitar alguns grooves de sério calibre. Caso para dizer que depois de um 2015 de absoluto luxo, 2016 começa da melhor forma.