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Texto: ReB Team
Fotografia: Sara Deodato
Publicado a: 06/11/2019

Um dos duos mais emblemáticos do rap nacional está de volta ao serviço com 37 Tijolos.

Madkutz: “O NGA pertence àquela percentagem de artistas que desde cedo vês que vai conquistar tudo o que ambiciona”

Texto: ReB Team
Fotografia: Sara Deodato
Publicado a: 06/11/2019

No passado domingo, dia 3 de Novembro, NGA celebrou o seu 37º aniversário com o lançamento de 37 Tijolos, um disco feito a meias com um dos seus colaboradores predilectos, Madkutz.

Com vários registos em conjunto, uma das duplas mais consistentes do hip hop português voltou a juntar-se para sete canções, três delas com participações de Don G, Prodígio, Vaniny Alves e David Cruz.

O Rimas e Batidas aproveitou a deixa e enviou cinco perguntas ao produtor, que falou sobre o início da construção deste projecto, a evolução de Edson Silva e o que aí vem a título pessoal.


 

Como te juntaste ao NGA para este novo projecto? Qual foi o ponto de partida?

Foi tudo de forma natural. Estivemos um tempo sem colaborar porque, apesar de sermos um duo, sempre fomos muito independentes um do outro. Nunca houve uma obrigação de fazermos música ao longo destes 10 anos, embora saibamos que estamos sempre disponíveis para fazer acontecer. O ponto de partida começou por ser um possível 3°Round — que nunca irá acontecer. Não vai acontecer no sentido que queremos deixar essa saga como está de forma a criar outro capítulo. Como ele tem o hábito de oferecer algo aos ouvintes no seu aniversário, deu a ideia e o conceito e eu fiquei desde Março até finais de Setembro a produzir o projecto.

Há 10 anos, imaginavas que o NGA estaria onde está hoje?

Sim. Ele pertence àquela percentagem de artistas que desde cedo vês que vai conquistar tudo o que ambiciona. A dedicação, visão, entrega e a motivação que ele transmite é fenomenal. Bebi e bebo muito do mindset dele.

Como produtor tão próximo, como é que olhas para a evolução dele enquanto artista?

Há uns anos sentia uma discrepância maior. Ou seja, o NGA é que muitas das vezes alterava coisas e dava uma ideia, etc. Ultimamente, com o passar dos anos, estamos mais maduros e acabamos por estar os dois em brainstorming à volta da faixa. Mas estamos num nível de química interessante: quando envio a pós-produção do tema fica logo à primeira.

É um artista que te vês a acompanhar para sempre, colaborando com ele?

Claro que sim. Podemos ter estes intervalos que referi, que são normais de existir, mas vamos estar sempre a trabalhar. De momento sinto que estamos a voltar à intensidade da época do /2°Round/faixas soltas. Quero fazer um novo capítulo com ele, mas com o seu devido tempo de produção e elaborar uma boa história.

Neste momento estás a trabalhar em que outros projectos?

Estou a produzir mais dois projectos, um com um artista, outro a título pessoal. Fora isso, tenho instrumentais para sair em alguns álbuns de outros artistas.


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