Os Macacos do Chinês já tinham revelado no início do ano ao Rimas e Batidas que o facto de estarem reunidos, quase 15 anos depois, “abria o apetite” para a criação de novas canções. “Estamos com fome e com vontade de cozinhar”, disseram-nos em Março. Alguns meses depois, chegou o primeiro tema original que marca o regresso do grupo, “‘96”.
Esta é uma faixa que celebra, em particular, a amizade e cumplicidade entre os amigos de infância Pité e Drupez — que, não tendo sido integrante oficial da banda no passado, foi sempre um colaborador próximo. Agora é formalmente parte do grupo, ao lado dos companheiros Pité, Apache, Alx (Alexandre Talhinhas) e Tiago Morna.
“As ruas das nossas cidades mudaram muito desde 96. Assim como elas, também nós mudámos, crescemos e evoluimos num caminho que agora fez o círculo completo. Esta música é uma ode a esta viagem, que é nossa mas é também de qualquer pessoa que tenha a sorte de ter um amigo verdadeiro”, pode ler-se na descrição da banda sobre a nova faixa.
“A nossa amizade começou em 96. Depois de tanto tempo, tantas lutas, derrotas, conquistas, zangas, abraços, depois de tudo isto, o que fica é o sentimento de que alguém está sempre lá para nós. Os amigos são vida”, escreveram ainda na conta do colectivo no Instagram. Com um visualizer captado nas ruas da Amadora pelo próprio Apache, este é um tema que espelha esta amizade e embarca numa viagem nostálgica, mas que também reflecte as grandes transformações da área metropolitana ao longo dos anos.
Depois de um primeiro concerto de reunião no NOS Alive deste ano, os Macacos do Chinês preparam-se para actuar a 6 de Novembro no Lux Frágil. Os bilhetes encontram-se à venda por 15€.