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Texto: ReB Team
Fotografia: Knut Åserud
Publicado a: 02/07/2025

De Daniel Herskedal a Kurt Rosenwinkel.

Loulé Jazz celebra 30 anos no final deste mês com programa de luxo que inclui uma aguardada estreia

Texto: ReB Team
Fotografia: Knut Åserud
Publicado a: 02/07/2025

De 25 a 27 de Julho, o Loulé Jazz regressa ao Algarve para celebrar três décadas de história com uma edição especialmente marcante. O mais antigo festival de jazz a sul do país conta com a curadoria de Mário Laginha, renomado pianista e compositor com raízes em Loulé, e reúne em cartaz nomes consagrados e novas vozes, espelhando a vitalidade e diversidade do jazz contemporâneo. O passe que dá acesso a todos os concertos está à venda por 24€, enquanto que o ingresso diário custa 12€.

A noite de abertura, a 25 de Julho, ficará marcada pela aguardada estreia nacional do Daniel Herskedal Trio, inicialmente planeada para acontecer na edição de 2024 do Loulé Jazz, mas adiada devido ao mau tempo. O virtuoso tubista norueguês apresenta Harbour, trabalho em que evoca portos como refúgios físicos e emocionais, interpretado ao vivo na companhia de Eyolf Dale (piano) e Andreas Helge Norbakken (percussão). A mesma noite recebe também o quinteto de Afonso Pais, com um programa de canções em português no qual o guitarrista e compositor surge acompanhado por Marta Rodrigues (voz), Albert Sanz (piano), António Quintino (contrabaixo) e João Ribeiro (bateria).

No dia seguinte, 26 de Julho, sobem ao palco dois nomes maiores da cena nacional e internacional. Alexandre Frazão, um dos mais respeitados bateristas portugueses, apresenta Quintessência, o seu primeiro álbum em nome próprio — uma afirmação artística que reflecte décadas de percurso. A encerrar a noite, o duo formado por Kurt Rosenwinkel e Gerald Clayton, dois gigantes do jazz moderno que interpretam temas originais e standards com uma sensibilidade rara. O projecto em destaque será A Lovesome Thing, LP editado há um par de anos fruto da parceria entre Rosenwinkel e a malograda Geri Allen.

A 27 de Julho, o festival encerra com Eduardo Cardinho, um dos mais promissores músicos da nova geração. Traz consigo Not Far From Paradise, eleito “Melhor Álbum de Jazz” nos últimos Prémios Play, onde explora novas paisagens sonoras, combinando sofisticação harmónica e intensidade emocional num concerto que promete ser tão contemplativo quanto electrizante. Em palco, a técnica do vibrafonista de Leiria surgirá aliada a um elenco de luxo, que contempla gente como João Mortágua (saxofone) ou Iúri Oliveira (percussão), entre outros.


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