[FOTO] João Carlos Rodrigues
Marko Roca, que actualmente assina como Rocky Marsiano, é produtor activo com obra discográfica a aumentar em anos recentes: o primeiro volume de Meu Kamba saiu em 2014, o segundo volume saiu em Abril deste ano e, para arrumar 2016 em grande, junta-lhes Ritmo & Suor (sketches, ideas and sounds), novo trabalho “ainda a ferver”.
O produtor a residir em Amsterdão não é só criador, como também se aventura com regularidade semanal pelas canções de outros: basta ouvir a rubrica Da Raiz ao Ritmo no ReB. Feitas as apresentações, estas são as escolhas pessoais de Rocky Marsiano para o ano que se apresta a terminar:
[MELHOR ARTISTA NACIONAL] Mundo Segundo & Sam The Kid
“Talvez pareça estranho estar a colocar esta super dupla aqui, mas, para mim, 2016 pertenceu a estes dois manos precisamente enquanto dupla. Até parece que sempre o foram. Os temas e os vídeos que apresentaram no ano passado e este ano partiram tudo e o passo para os palcos foi muito, muito forte.”
[MELHOR ARTISTA INTERNACIONAL] Elza Soares
“A rainha não só editou um dos grandes discos do ano como regressou aos palcos em grande. Queremos muitos mais anos assim!”
[MELHOR PRODUTOR NACIONAL] Octa Push
“Os irmãos Octa Push, que sigo desde os lançamentos na Iberia e que tocava nos meus sets bem antes de o ‘som de Lisboa’ se ter tornado tão bem aceite, conseguem ter um som próprio que aprofundaram de álbum para álbum. Parabéns pelo excelente Língua.”
[MELHOR PRODUTOR INTERNACIONAL] Captain Planet
“Quem não conhece o Captain Planet nem sabe o que perde. Estamos a falar de um produtor incrível com um apuradíssimo sentido de pista em termos de global bass e não só.”
[MELHOR FAIXA NACIONAL] “Fora de Mim” por Pro Seeds com a participação de Expeão
“Deste álbum, que é simplesmente genial, é esta A faixa que mais curto por ser tão original e com uma abordagem adulta. Grandes rimas, beat brutal. Muito bom.”
[MELHOR FAIXA INTERNACIONAL] “Como Me Miras” por Chico Mann & Captain Planet
“Bomba, bomba, bomba – sempre que a larguei incendiou a pista.”
[MELHOR DISCO NACIONAL] Caixa de Pandora de Fuse
“Levou tempo mas valeu a pena esperar por esta pérola. Sente-se o nível de entrega total/pessoal do artista em cada faixa. Obrigado, Fuse!”
[MELHOR DISCO INTERNACIONAL] Duas Cidades de Baiana System
“Muito bom disco: cheio de ritmos quentes e propostas sonoras bem arrojadas.”