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Publicado a: 30/12/2017

A lista do ano de Pedro Teixeira da Mota

Publicado a: 30/12/2017

[FOTO] Pedro Dias

Pedro Teixeira da Mota é um dos valores mais seguros da nova geração de comediantes portugueses e artista da Bridgetown, agência que também alberga músicos como Richie Campbell, Mishlawi, Plutonio ou Dengaz. Em 2017 estreou Impasse, o seu primeiro solo de stand-up comedy, e criou, juntamente com Luís Franco Bastos, o talk show semanal Erro Crasso.

Confesso fã de Post Malone, o comediante não perdeu pitada dos acontecimentos musicais a nível nacional — publicou ontem uma sátira aos reacts que se vão multiplicando no YouTube — e internacional. Não acreditam? Confiram as escolhas do co-fundador dos Bumerangue.


[MELHOR ARTISTA NACIONAL] Gson

Não dá para fugir. Além de um EP recheado de hits com os Wet Bed Gang, brilhou em várias collabs fora da Wet. “Última Deixa”, “Como Dá”, “Por Pouco”. Talvez tenha feito algumas colaborações em excesso, talvez alguns dos feats um gajo pense “Nah bro, tu és melhor do que isso”, mas vá, não vamos por esse caminho. Uma variação de flows como, acho eu, nunca vi ninguém em Portugal a fazer. Jogos de palavras e triplos sentidos que só à quarta vez é que se percebem. E não é por eu ser burro. Espero eu.


[MELHOR ARTISTA INTERNACIONAL] Post Malone

Admito que não sou imparcial, mas também admito que este artigo é de opinião. Os números do Stoney este ano são tão impressionantes que o facto de o Post ter um bonito cabelo podia ser a razão de estar aqui. Além disso, ainda houve “rockstar”. Estou com alta expectativa pelo Beerbong & Bentleys (já se ouviu um snippet do som com o Ty Dolla $ign e cheirou a banger). Além de que o Post faz streams de COD, curte chicken wings picantes e é amigo dos H3H3.


[MELHOR PRODUTOR NACIONAL] Lhast

Parece que tem uma doença qualquer lixada, mal toca num som: BAM é hit. “Tarzan”, “Brincas”, “Não Vales Nada”, “Xamã” (quase), “Alma Velha”, “Clima”. E a cena é que há muito mais, vale a pena irem procurar e perceber a quantidade absurda de hits que o menino fez este ano. Mas não posso deixar de fazer referência a outros produtores que trabalharam bem e que merecem destaque: Here’s Johnny, Fumaxa, benji. Estamos aí à espera de um 2k18 intenso.


[MELHOR PRODUTOR INTERNACIONAL] METRO BOOMIN

O Lhast lá de fora.


[MELHOR FAIXA NACIONAL] “Water” de Richie Campbell ft. Slow J & Lhast

Digo-vos já, não sabia que o inglês patoaiano do Ricardo com o português setubalense do João (sabem aquelas pessoas que mostram que sabem o nome próprio dos artistas tipo ya, sou amigo) iam dar-se tão bem. Até a um verso do produtor temos direito. Ah pá, g’anda Rafa.


[MELHOR FAIXA INTERNACIONAL] “rockstar” de Post Malone feat. 21 Savage

Recorde de streams na Apple? 8 semanas consecutivas no número 1 Billboard Hot 100? Sim, ok, claro que não é mau, mas … Ser a música de entrada no espectáculo Impasse de Pedro Teixeira da Mota? Goddamn. Austin Post chega ao topo de carreira com 22 anitos. Impressionante como este som é totalmente transversal. Nem é o facto da minha avó curtir que me choca, é que até o Charlamagne admitiu que isto é mega banger. E o vídeo? Que de repente o Tarantino anda a brincar aos videoclipes.


[MELHOR DISCO NACIONAL] The Art of Slowing Down de Slow J

Não sei como é que é para vocês, mas para mim é muito raro conseguir ouvir um álbum inteiro de seguida. Não ter sequer a tentação de saltar ali a faixa 7 assim de surra. Slow J conseguiu. E depois há uma cena que eu acho incrível. Tanto estou modo jovem-poeta-de-cartola-deep-fuma-na-varanda na faixa com o NERVE, como me torno no Bonga a ouvir “Mun’dança”. Kappa, menção honrosa na tua Ligação.


[MELHOR DISCO INTERNACIONAL] Flower Boy de Tyler, The Creator

Como fã do Tyler, estava-me a irritar o último álbum que tinha saído dele ser demasiado hardcore para mim. Agora sim. Em Tyler preciso destas melodias, destas pianadas, destas black soul girls a darem a back. Ainda tem o mérito de estar envolvido na produção, de pensar naqueles conceitos tipo o da faixa 10 nos últimos álbuns, de fazer merchandising cool. Sim, entusiasmei-me e isto já não tem a ver com o álbum, mas vocês percebem.

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