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Publicado a: 31/12/2017

A lista do ano de Maze

Publicado a: 31/12/2017

[FOTO] Sebastião Santana

Nome histórico do hip hop português, a veterania de Maze não é um impedimento para que continue a criar e a acompanhar a música mais fresca que se faz em território nacional e internacional. Em termos de participações consumadas em 2017, o MC dos Dealema entrou em “Margens do Douro”, tema de Mundo Segundo que também conta com a participação de Macaia, “Começar de Novo”, música com Daddy-o-Pop, “20 Primaveras”, canção do álbum de estreia dos Beatbombers, ou “Viver Assim”, o primeiro single do longa-duração de estreia de rafxlp.

O host do Ginga Beat da Red Bull Radio reuniu o arquivo deste ano e colocou, a convite do ReB, artistas como MZ Boom Bap, Ermo, Loyle Carner ou Thundercat na sua colheita de 2017.

 


[MELHOR ARTISTA NACIONAL] Orelha Negra

Regressam na sua melhor forma, com mais um excelente disco, o terceiro deste colectivo “All-Star” da música nacional. Sempre a empurrar a fasquia e sempre muito fortes ao vivo.

 


[MELHOR ARTISTA INTERNACIONAL] Thundercat

Fez mais um grande disco, Drunk, este ano, e elevou-se a outro patamar. Baixista, produtor, cantor e letrista a fazer tudo de forma exímia, dono de uma sonoridade única.

 


https://www.youtube.com/watch?v=dppZ1u58pis

https://www.youtube.com/watch?v=FhwnKiPNVXQ

[MELHOR PRODUTOR NACIONAL] Mz Boom Bap | Minus & MRDolly

Mz Boom Bap é um produtor que é, provavelmente, desconhecido para a maioria, com bastante mais reconhecimento no estrangeiro do que cá dentro. Domina a maquinaria pesada usada nos clássicos dos 90 como ninguém e leva-nos novamente à era dourada, mas em 2017 com um álbum com sabor a jazz em parceria com o MC Ryler Smith.

Menção honrosa para o Minus & MRDolly que, com a amostra “Fishing Boots | Camping”, promete ser um homem com um plano para 2018.

 


[MELHOR PRODUTOR INTERNACIONAL] Oddisee

Não só um MC, mas também um produtor extraordinário. Basta ouvir o The Iceberg para perceber os skills e a visão muito além que nos traz este músico genial.

 


[MELHOR FAIXA NACIONAL] “Ainda Não Acabei” de Manel Cruz

É o regresso do melhor letrista nacional. Mostra como se faz uma canção em apenas 1:51 minutos!

 


[MELHOR FAIXA INTERNACIONAL] “Shine a Light” de Shabazz Palaces | “Redbone” de Childish Gambino

Uma faixa viciante. A forma como a “I Really Love You “ da Dee Dee Sharp é samplada tem algo de hipnotizante!

Menção honrosa para a “Redbone” do Childish Gambino. O risco de ficar fora das listas do ano quando um disco sai em Dezembro é enorme. Foi o que aconteceu com esta faixa que, apesar de lançada mesmo no fim de 2016, foi das faixas que mais ouvi em 2017.

 


[MELHOR DISCO NACIONAL]  Lo-fi Moda dos Ermo / The Art of Slowing Down de Slow J

Este segundo álbum dos Ermo é um disco cheio de carisma, e com uma linguagem muito própria, tal como o primeiro álbum do Slow J, produtor e MC com uma identidade vincada que consegue conquistar o seu espaço na música nacional com The Art of Slowing Down.

 


[MELHOR DISCO INTERNACIONAL] Yesterday’s Gone de Loyle Carner | Harmonies de Lord Echo

O disco que mais ouvi este ano. Acho que vai continuar em loop em 2018. Ouçam! Menção honrosa para o Lord Echo e o seu Harmonies, também este em loop!

 


[MELHOR VÍDEO NACIONAL] “BruceGrove” de Keso

Não podia ser melhor a estreia do Keso no que diz respeito a videoclipes. Venham mais e rápido.

 


[MELHOR VÍDEO INTERNACIONAL] “Truth” de Kamasi Washington

Cinema a traduzir visualmente a viagem que é esta “Truth” do Kamasi. Finalmente o jazz está de volta. Já era tempo!

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