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O Lisboa Soa volta a acontecer em Agosto e este ano decorre entre os dias 24 e 27. O festival lisboeta desdobra-se entre o Quartel Largo Cabeço de Bola e as Carpintarias de São Lázaro, e a entrada é livre.
A edição deste ano apresenta uma programação onde cabem nomes como o reconhecido experimentalista Rafael Toral, que cruza universos — do jazz à electrónica — por caminhos pouco ortodoxos — e que regressa às suas origens pela guitarra através do “não-concerto” Long Ways; Joana Sá, célebre pianista e compositora que leva um “fragmento para uma instalação” que parte da obra “a body as listening – resonant cartography of music (im)materialities”; ou Cláudia Guerreiro & Rui Carvalho, num encontro entre a artista plástica e o arqueólogo (mais conhecido, nestas lides artísticas, por Filho da Mãe), com a música a meio caminho e a guitarra enquanto ferramenta de escavação sonora.
O festival, que prima pela variedade dos formatos (entre actuações, instalações e workshops), alia a arte sonora e a cultura auditiva à ecologia, com o objectivo de “valorizar a criação artística contemporânea atribuindo-lhe um contexto social e ecológico, de intervenção directa no espaço, e fomentando a participação de diferentes públicos através da fruição de instalações e performances sonoras, da participação em oficinas de educação auditiva, de encontros e caminhadas focadas no sentido da audição”, segundo nos chega em comunicado oficial.
Nas palavras de Raquel Castro, fundadora do festival criado em 2016, a cidade de Lisboa “quer-se plural, igualitária, digna, por isso deve respeitar a diversidade e adoptar políticas inclusivas como elemento-chave do bem-estar individual e social, como expressão da riqueza cultural e base vital da sua identidade.”
O programa completo do Lisboa Soa pode ser consultado aqui.
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