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Publicado a: 06/11/2015

Lisboa Dance Festival: a electrónica e cultura urbana unidas num novo festival

Publicado a: 06/11/2015

[TEXTO/ FOTOGRAFIA] Catarina Craveiro

 

A cidade de Lisboa vai ganhar mais uma referência musical e cultural ao acolher um novo festival dedicado à música electrónica e à cultura urbana – o Lisboa Dance Festival –, cuja primeira edição decorre nos dias 4 e 5 de Março de 2016, no LX Factory. Para além dos habituais concertos, o público vai ter ainda à disposição debates e conferências e um espaço a funcionar como mercado onde estarão presentes marcas e editoras do universo da electrónica.

A lista de confirmações está no início mas já vai longa, esmiuça nomes sonantes no techno, no house, no disco, no afro, no hip hop e na batida de Lisboa. Este é um cartaz muito atento também às editoras e ao produto nacional. Figuram com destaque Sven Vath, que vem a Portugal no embalo da sua digressão mundial, pelas mãos da Cocoon; Motor City Drum Ensemble; Move D; Prosumer; Vakula; XDB; e a mostrar o que de melhor se tem feito em Portugal as editoras Bloop Recordings, Discotexas, Príncipe Discos, Assemble Music, Groovement, Interzona 13, Pluie Noir, Ostra Discos ou a portuense Helena. No panorama mais urbano, ou hip hop, estão para já confirmados DJ Ride e Slow J.

O conceito é inovador e já estava na gaveta há uma mão cheia de anos. Ganhou agora força para andar para a frente, fruto do trabalho de Carla Campos, da Live Experiences, os mentores e produtores do Lisboa Dance Festival, responsáveis também pelo EDPcooljazz e Sumol Summer Fest; de Rui Miguel Abreu, director do Rimas e Batidas e jornalista da Blitz; e João Maria, há muitos anos ligado ao Booking. E o momento parece ser propício. “O reconhecimento da música electrónica nacional” atravessa uma plenitude ímpar, referiu Rui Miguel Abreu, sendo “cada vez mais elogiada em artigos da imprensa internacional”.

Para além dos quatro espaços inseridos no LX Factory que estarão a oferecer música em simultâneo, haverá ainda três outros pontos para conferências e uma de exposições. Mais do que uma experiência sonora, o festival proporcionará um ambiente de partilha, de debate e de networking. Os debates vão contar com a participação de músicos, editores, radialistas. Já em relação ao mercado, o público vai poder conviver com agentes que tratam o mercado por tu, “nomeadamente as lojas de discos que teimam em manter-se vivas e depois uma série de marcas que disponibilizam as ferramentas que permitem que a música e que esta realidade se vá construindo. Vamos desvanecer o mistério à volta do processo criativo, da sua arte e mesmo das ferramentas, as novas tecnologias, que os artistas utilizam”, avançou Rui Miguel Abreu.

Está disponível nesta altura uma edição limitada de bilhetes a 20€, o passe Early Bird; depois, os passes comprados até 21 de Dezembro têm o custo de 30€, aumentado para 40€ até dia 3 de Março e nos dias do festival estarão assinalados a 50€. Todos os passes permitem a entrada nos dois dias do festival.

 

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