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Texto: ReB Team
Fotografia: João Duarte
Publicado a: 21/10/2025

Na ligação entre a criação humana e o mundo natural.

Lírio do Vale: contemplação e escuta profunda num novo trabalho de João Mortágua

Texto: ReB Team
Fotografia: João Duarte
Publicado a: 21/10/2025

Foi ontem selada pela JACC Records uma nova obra liderada por João Mortágua, Lírio do Vale, que agora está disponível tanto no formato físico (em CD) como digital.

Este álbum marca a estreia de um quarteto dedicado ao jazz de câmara, que integra também os talentos de Luísa Vieira na flauta transversal, Andreia Santos no trombone e Miguel Calhaz no contrabaixo. João Mortágua surge munido do seu saxofone alto e assegura toda a composição deste registo, que se apresenta como uma jornada sensorial de sete faixas, cada uma baptizada com nomes que remetem para elementos naturais — como “Prado”, “Pétala” e “Pólen” —, construindo uma narrativa musical que evoca a simplicidade e o ciclo vital do mundo natural.

A génese do projecto, que surgiu em 2024, reside na vontade de Mortágua em criar um diálogo musical profundo entre o homem e o ambiente que o rodeia. O músico explica que a escolha do título não é aleatória: o lírio-do-vale, também conhecido como flor-de-maio, é encarado como um símbolo da beleza efémera da vida, convidando a uma perspectiva de contemplação inspirada no pensamento epicurista. Para materializar esta visão, o trabalho de estúdio decorreu na Blue House, em Coimbra, onde as sessões foram posteriormente polidas pelo engenheiro de som de André Fernandes, responsável pela mistura e masterização, enquanto a dimensão visual ficou a cargo do grafismo de Joana Monteiro.


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