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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 30/03/2022

Recordar o laboratório que experimentou a morna em Lisboa.

Legado do Monte Cara celebrado em Abril no B. Leza e em edição digital

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 30/03/2022

O B. Leza, em Lisboa, prepara-se para acolher a celebração musical Re:Imaginar Monte Cara, que se manifestará em palco e num EP no dia 15 de Abril. A entrada no evento custa 10 euros.

É impossível falar do Monte Cara sem referir Bana, o seu fundador. Adriano Gonçalves nasceu em Mindelo, na ilha de São Vicente, e insere-se numa segunda linhagem de artistas que seguiram com a tradição da morna, tendo trabalhado directamente com Francisco Xavier da Cruz, a lenda maior do género musical cabo-verdiano, cujo nome artístico, B. Leza, foi herdado pelo clube lisboeta.

Ao longo de mais de meio século de carreira, Bana editou dezenas de discos e foi um dos grandes responsáveis pela crescente adesão à música do seu país por parte do público português. Em 1976, fundaria o Monte Cara, um mítico restaurante/clube nocturno que ficará para sempre lembrado como o primeiro espaço em solo nacional dedicado à cultura africana. Cesária Évora, Paulino Vieira, Armando Tito ou Celina Pereira foram alguns dos artistas que passaram pelo “laboratório” que desempenhou um papel fundamental na modernização da morna.

Para o espectáculo no Cais do Sodré, a banda que subirá a palco terá o pianista e compositor Toy Vieira como líder. Ao seu lado, só referências: Leonel Almeida, Zé António, Toy Paris e Manuel Paris são os nomes que mais cintilam. Para o curta-duração gravado em Janeiro de 2022 no Namouche, o grupo contou também com os contributos de Tito Paris, Kau Paris, Carla Correia, Luz Maria, Tee Amayo, Dino D’Santiago, Dany Silva e Rui Veloso.


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