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Este ano, uma vez por mês, a MONO, galeria em Lisboa, recebe concertos de artistas dos mais diferentes quadrantes da cena musical (e independente) portuguesa. A curadoria é assinada por João Pedro Fonseca, um dos timoneiros da ZABRA records.
Em Janeiro, no dia 28, Leonor Arnaut e Ricardo Martins, voz e bateria, respectivamente, trazem as dinâmicas de Chão Maior, grupo do qual ambos fazem parte, para uma prestação a dois; em Fevereiro, no dia 4, será a vez do compositor Tomás. se apresentar; em Março, no dia 5, a flautista Violeta Azevedo explora as camadas ambient que convoca através do seu instrumento predilecto e do respectivo processamento electrónico, mas trará, certamente, alguma coisa daquilo que retirou do trabalho que fez com Septeto Interregional ou Menino da Mãe em 2021; em Abril, logo no primeiro dia, Maria do Mar, Joana Guerra, Helena Espvall, Maria Radich, Anna Piosik e Carla Santana, que é como quem diz o grupo Lantana, mostrarão, se tivermos sorte, a que vai soar o seu novo álbum (há nove minutos de possibilidades no seu SoundCloud, caso queiram espreitar); em Maio, no dia 6, a música improvisada continua bem representada com The Selva (Ricardo Jacinto, Gonçalo Almeida e Nuno Morão); para fechar o semestre, no dia 3 de Junho, Marianne leva-nos em mais uma dança lenta pela solidão.
O segundo semestre já tem uma confirmação: Chalo Correia, compositor e cantor angolano a residir há muito em Portugal, actua a 1 de Julho. Em e-mail enviado ao Rimas e Batidas, JPF esclarece que a programação “está pensada para cada artista ocupar o espaço com a sua identidade e envolver-se com a atmosfera e essência que cada mês representa”.
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