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Acaba de nascer a Konda Records, uma editora musical centrada no afro house que é um projecto que une os Afrokillerz, Breyth, Jojo T., Lilocox, Magic Beatz e os Studio Bros, artistas que partilham a gestão da label.
Mais do que um selo editorial, dizem, querem lançar um “verdadeiro movimento cultural” que reforce a relevância do afro house feito em Portugal. Para descobrirmos mais sobre as intenções e objectivos do novo projecto, o Rimas e Batidas enviou algumas questões à Konda Records.
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Como surgiu a ideia de criar a editora?
A Konda nasceu da nossa vontade, enquanto grupo de artistas apaixonados, de dar visibilidade e força ao afro house em Portugal. Mais do que criar uma simples editora, quisemos lançar um verdadeiro movimento cultural que reflectisse a paixão que partilhamos por este género. Sentimos que era urgente construir uma plataforma que representasse de forma autêntica e orgulhosa a nossa comunidade afro house.
Quais são os grandes objectivos da Konda Records?
A nossa missão é clara: brilhar — como indica o próprio nome, “Konda”, que vem do kimbundu. Queremos levar o afro house português além-fronteiras, conectar culturas, construir uma comunidade sólida no país e, acima de tudo, crescer enquanto movimento. O nosso objectivo é afirmarmo-nos como uma referência no panorama musical e cultural, sempre com o afro house no centro.
Vão editar discos digitais e/ou físicos? Também estão a planear promover eventos?
Sim, vamos lançar música tanto em formato digital como físico. No entanto, a Konda vai muito além da edição discográfica. Queremos promover eventos, criar experiências ao vivo e envolver artistas e público em celebrações vibrantes da nossa cultura. O afro house vive-se — e queremos proporcionar momentos em que todos o possam sentir.
Como é que os artistas se foram associando ao projecto? Todos fazem parte da gestão?
Somos nós, os artistas fundadores, que gerimos a Konda. Cada um trouxe a sua visão, a sua energia e o seu contributo criativo. Esta editora é o reflexo da nossa união e do trabalho em equipa — estamos todos envolvidos, não só enquanto criadores, mas também enquanto pilares da gestão. A Konda é uma família onde todos partilhamos o mesmo sonho.
A ideia é trabalhar com novos artistas do afro house no futuro? Estão abertos a trabalhar com artistas de outros géneros musicais?
Sem dúvida. Queremos crescer e abrir espaço a novos talentos dentro do afro house. Apesar de este ser o nosso foco principal, temos uma visão aberta, inovadora e com vontade de explorar novas sonoridades. Estamos disponíveis para colaborar com artistas de outros géneros, desde que haja sintonia criativa e respeito pelas nossas raízes culturais.
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