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A Banger Factory Records lançou na sexta-feira passada o álbum Legacy, o primeiro projecto de sempre assinado pela Kinetika Bloco.
São uma das várias plataformas britânicas que cruzam intervenção social com expressão artística, neste caso a música. A Kinetika Bloco está no activo desde 2000 mas só nos últimos anos, à boleia da nova vaga do jazz feito a partir do Reino Unido, é que tem vindo a conquistar uma maior notoriedade. Alguns dos nomes que mais têm ajudado a elevar o género, como Nubya Garcia e Theon Cross, integram a banda de mais de duas dezenas de elementos que foi responsável por delinear Legacy. A estreia do supergrupo nas edições aconteceu por intermédio da Banger Factory Records, editora recentemente fundada por Mark Kavuma, produtor e trompetista que também integra os quadros do conjunto.
Com Londres como ponto de partida, os 26 músicos percorrem um roteiro sónico que vai desde a música caribenha ao jazz de Nova Orleães com desvios pontuais pelo continente africano. Ruben Fox, filho do malogrado fundador da Kinetika, Mat Fox, lidera a big band ao longo de nove faixas que recuperam algumas das composições mais icónicas do colectivo. Aos quatro nomes já mencionados juntam-se ainda Andre Johnson, Andy Grappy, Aneira Jenkins, Artie Zaitz, Claude Deppa, David Mrakpor, Emmanuel Franklyn Adelabu, Ife Ogunjobi, Kaidi Akinnibi, Keiran Pearson, Kyle McInnis, Lily Carassik, Marlon Hibbert, Mebrakh Haughton-Johnson, Misha Fox, Nathaniel Cross, Paul Goumou, Ritchie Seivwright, Sam “Blue” Agard, Shayanna Dyer Harris e Sheila Maurice Grey na ficha técnica de Legacy.
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