Kimi Djabaté prepara-se para celebrar um quarto de século de carreira com um concerto intimista e inesquecível em Lisboa, a 18 de Outubro, na Voz do Operário.
Natural de Tabato, na Guiné‑Bissau, Djabaté traz ao palco a ancestral linhagem dos griots. Desde os três anos de idade a tocar balafon até às primeiras digressões com a companhia nacional de música e dança do seu país aos dezenove anos, a sua trajectória sedimentou uma sonoridade na encruzilhada entre tradição e modernidade, incorporando ritmos como gumbé, morna, afrobeat, blues e jazz. As suas canções traduzem reflexões sobre liberdade, justiça, direitos humanos e esperança, num equilíbrio entre crítica social e celebração espiritual que ecoa nas raízes narrativas do seu legado griot.
Além de celebrar toda a sua obra — através dos álbuns Teriké (2005), Karam (2009), Kanamalu (2016) —, o concerto marca também a consagração do seu mais recente Dindin, lançado há um par de anos e que alcançou o primeiro lugar no Transglobal World Music Chart, tendo sido descrito pela PopMatters como “uma mistura hipnótica de grooves e balafón” e pelo World Listening Post como um impressionante manifesto sonoro pela sua “fusão de tradição e inovação”. O evento contará com participações especiais de JP Simões, Márcia e Norberto Lobo, prometendo alguns cruzamentos culturais em palco. Os bilhetes já estão à venda e custam 20€.