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Fotografia: João Marques
Publicado a: 01/11/2019

O Chão do Parque sai este mês com a chancela da Biruta Records.

Kap muda de nome para Zé Menos e anuncia segundo álbum

Fotografia: João Marques
Publicado a: 01/11/2019
Há quatro anos, Do Nada Nasce Tudo marcava a estreia de José Poças no registo longa-duração. Apesar de não ter criado ondas a um nível mais superficial, comparando com pares como Slow J, Conjunto Corona, L-ALI ou NERVE, todos com projectos editados em 2015, a refinada escrita (que está bem patente nos versos e refrões), a maturidade acima da média (na altura contava apenas 20 anos) e a capacidade de construir beats ao nível da poesia (e ainda assumir toda a parte técnica que vai da gravação à masterização) tornaram-no, chamemos-lhe assim, num fenómeno de culto. Basta procurarem pelo título do disco no Twitter e os elogios (dos maiores aos mais pequenos) estão por lá, publicados desde o lançamento até Outubro deste ano. Em 2019, Kap passa a Zé Menos e prepara-se para lançar O Chão do Parque no dia 29 de Novembro. Com artwork da autoria de Teresa Arega e edição da Biruta Records, a mesma editora de DNNT, o segundo álbum do artista de Vila Nova de Gaia “é um esforço criativo com imaginário sugestivo, inteiramente produzido e escrito pelo próprio”, podemos ler no press-release. E a explicação continua: “A base para as músicas são as árvores de folha caduca e as folhas em si. Duma alegoria parte-se do princípio (quase surrealista) de que as folhas se desprendem das árvores porque querem ser como elas, como as suas mães, da mesma forma que muitos dos jovens adultos querem ser como quem os criou, independentes, o que para muitos significará ter a sua própria casa e família. Mas será num acto de mudança, que as folhas voam na tentativa de alcançar um pedaço de solo fértil para crescerem, ou é opção altruísta das suas mães, estas serem libertadas na altura do ano em que arrefece, e em que os humanos precisam de agasalho? Zé Menos decidiu reconfortar-se nas folhas caídas do parque junto à sua casa, para assimilar fases de maturação individual, questionar-se sobre a educação e o seu impacto, sobre frustração e angústia, sobre solidão. Sequencialmente, ao longo do disco, a postura do autor sobre o comportamento das folhas altera-se, tal como as folhas vão mudando de cor.” A capa e o alinhamento podem ser consultados, em primeira mão no ReB, em baixo:

[CAPA]

[ALINHAMENTO]

1. a queda, exposição 2. gravidade 3. 41, textura 4. ninho pt.18, insensatez 5. o liquidambar 6. mar morto 7. olhos negros 8. mártir / 3 saídas 9. caso chova 10. os ramos que eram braços 11. descalço / os que dançam 12. o voo

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