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Texto: ReB Team
Fotografia: Carlos Melo
Publicado a: 10/09/2021

Levar a vanguarda por parte desse Portugal fora.

Jonathan Uliel Saldanha, Odete, Gabriel Ferrandini ou Capicua na programação da BoCA’21

Texto: ReB Team
Fotografia: Carlos Melo
Publicado a: 10/09/2021

Arrancou no final da semana passada a edição deste ano da BoCA — Bienal de Artes Contemporâneas com uma programação que se irá estender até Outubro e abrange as cidades de Lisboa, Almada e Faro.

Esta é a terceira edição de uma das mais disruptivas iniciativas ao nível das artes em Portugal, ponto de paragem obrigatório para quem pretende acompanhar o que de mais fora-da-caixa se vai fazendo nas variadas vertentes, tanto dentro como fora do país. Além da música, a BoCA apresenta um cartaz que está também recheado de grandes nomes no circuito do cinema, das artes visuais ou das performances multi-disciplinares, quadrantes que este ano surgem representados por Capicua (que se estreia na composição e interpretação para teatro na peça A Tralha), Gus Van Sant (inspirado no incontornável Andy Warhol, Andy assinala a sua primeira incursão no teatro musicado e tem The Legendary Tigerman na direcção musical), Khalik Allah, Agnieszka Polska ou Romeo Castellucci.



Segundo uma ordem cronológica, há um projecto ligado à área do som em destaque já este domingo, dia 12 de Setembro: depois da estreia no MAAT, no passado mês de Julho, Odete leva ao Ponto de Encontro, em Almada, o espectáculo On Revelations and Muddy Becomings, que conta com a participação de Herlander. No dia 18 deste mês, o projecto passa também pela Fábrica da Cerveja, em Faro.

Na próxima semana, dias 17 e 18, o cineasta Pedro Costa faz-se acompanhar d’Os Músicos do Tejo num concerto/performance que acontece no Capitólio, em Lisboa. Dias 18 e 19, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a música cigana casa com a poesia de Camões e textos de Davi Kopenawa (indígena da tribo Yanomami) numa apresentação levada a cabo por António Poppe e La Família Gitana. Também no dia 18 mas em Almada, a canadiana Sarah Davachi interpreta o seu Antiphonals no orgão que está situado no santuário do Cristo Rei.

Papillons d’Éternité é um projecto formado por Matthieu Ehrlacher e Tânia Carvalho e tem uma dupla missão nesta edição do BoCA: dias 24 e 25 conduzem o Rancho Folclórico da Casa do Minho no Museu Nacional de Arte Contemporânea (Lisboa) e, em Outubro, no dia 7, orquestram o Grupo Folclórico de Faro no Teatro Lethes (Faro). Anjo Solidão é o espectáculo que Gabriel Ferrandini tem na manga para se apresentar ao vivo em Lisboa (dias 30 de Setembro e 1 de Outubro, na Fundação Champalimaud) na companhia do Coro Gulbenkian, naquela que é a sua primeira composição de sempre para voz.

Exclusivos ao mês de Outubro estão as prestações de Jonathan Uliel Saldanha — que estará na Estufa Fria, em Lisboa, entre os dias 3 e 10, ao leme da instalação Máquina Atávica — e de Pan Daijing — dia 9, leva o mistério do seu Half a Name até ao Panteão Nacional, em Lisboa.

O cartaz completo bem como todas as informações relativas à bilheteira podem ser encontrados na página da BoCA.


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