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Texto: ReB Team
Fotografia: Tiago Pestana
Publicado a: 03/12/2025

De volta ao formato de quarteto.

João Paulo Esteves da Silva inaugura o catálogo da Artway Jazz com País Distante

Texto: ReB Team
Fotografia: Tiago Pestana
Publicado a: 03/12/2025

Após décadas a explorar diferentes formações, o pianista e compositor João Paulo Esteves da Silva regressa ao formato de quarteto para editar um novo disco que é também um marco especial, País Distante.

O álbum é já hoje apresentado ao vivo no Auditório da Fundação Oriente, em Lisboa, pelas 20 horas. País Distante celebra os 30 anos desde a estreia discográfica em que João Paulo Esteves da Silva surgiu ao leme de um quarteto na aventura de Serra Sem Fim, de 1995. Este trabalho, gravado no prestigiado estúdio La Buissonne, no sul de França, reúne um elenco de luxo que inclui o saxofonista britânico Julian Argüelles, o contrabaixista Rodrigo Correia e o veterano baterista José Salgueiro — o único, além do líder, a ter feito parte da já mencionada formação histórica de 1995.

País Distante representa, paralelamente, um novo ponto de partida para o jazz nacional. Este LP é o primeiro lançamento da recém-formada Artway Jazz, a nova chancela de jazz da editora Artway Editions. Com esta edição, a label posiciona-se como uma força emergente no panorama português, apostando numa das figuras mais originais e consagradas da música europeia das últimas décadas. Carlos Bica, João Barradas, Ricardo Toscano, Duarte Ventura e Nazaré da Silva são outros dos nomes com discos na calha para as próximas edições da Artway Jazz.

Músico de múltiplos universos, Esteves da Silva sintetiza três décadas num disco que promete viagem. País Distante é descrito como uma “síntese extraordinariamente concisa” do vasto universo do compositor, que navega pelo jazz português, europeu e de vanguarda, sem perder de vista referências da música clássica ou do rock. O repertório, que oscila entre temas originais (incluindo dois inéditos) e improvisações colectivas, é executado com a mestria de um artista que, além de uma vasta discografia, também se destacou como arranjador para nomes como Sérgio Godinho ou Vitorino.


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