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Publicado a: 08/07/2015

Jeff Weiss traça história dos skits de hip hop

Publicado a: 08/07/2015

[ARTWORK] Dewey Saunders/Red Bull Music Academy

 

Skits e hip hop tem que ver com a ligação entre músicas num álbum, até porque o género tem diálogo. É diálogo. Argumento de Prince Paul, produtor ligado aos Stetsasonic, sobre a época em que andava em busca desse conector para melhor estruturar o resultado final de 3 Feet High and Rising dos De La Soul. O que não sonhava é que estava igualmente a criar uma espécie de carimbo, de marca única, do hip hop: os skits são hoje elemento quase obrigatório nos discos.

Jeff Weiss, crítico de música e fundador da webmagazine Passion of Weiss, foi atrás da história dos sketches que ouvimos regularmente nas produções hip hop e a importância dos mesmos no caminho traçado nessas mesmas produções. Vejam-se os exemplos de To Pimp A Butterly ou good kid, m.A.A.d city de Kendrick Lamar (citado no artigo), discos que ganharam profundidade por via desses excertos falados, dessa cinematografia sonora.

O trabalho de Weiss, publicado no site da Red Bull Music Academy, traça um perfil dos skits de hip hop entre 1988 e 2015, revendo trabalhos dos citados De La Soul, dos Wu-Tang Clan (enquanto clã e individualmente), Tyler, The Creator, entre outros.

O artigo está disponível em inglês aqui. Abaixo está o clipe da música”Alright” de To Pimp A Butterfly cujo skit foi igualmente transferido para o audiovisual.

 

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