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Texto: ReB Team
Fotografia: Create Not Destroy
Publicado a: 09/06/2021

Tingir o jazz britânico com as cores da tradição mandé.

jazz re:freshed edita primeiro álbum do supergrupo Balimaya Project em Julho

Texto: ReB Team
Fotografia: Create Not Destroy
Publicado a: 09/06/2021

Os Balimaya Project já têm a estreia em disco alinhada para o dia 30 de Julho. Wolo So vai contar com o carimbo da jazz re:freshed e já tem o primeiro single na rua.

O novo supergrupo a surgir em solo britânico é liderado pelo percussionista Yahael Camara-Onono. A ele juntam-se Nathaniel Cross, Ife Ogunjobi, Joe Bristow, Elias Jordan Atkinson, Ayan Michael, Moses Olukayode, Paul Goumou, Jali Bakary Konte, N’famady Kouyaté, Triston Dubison, Yoahn Kebede, Godwin Sonzi, Jonathan Monga Moko, Adeegun Crispin Spry e Skanda Sabbagh, alguns deles militantes de outros projectos que a nossa revista digital tem acompanhado de perto, como os KOKOROKO ou SEED Ensemble.

A banda foi formalizada em 2019 com o objectivo de estabelecer uma ponte entre o jazz que fervilha em Londres e a estética musical da África Ocidental, mais precisamente com o som tradicional do povo mandé, algo que o frontman fez questão de frisar através de um comunicado — “Eu não gosto do termo afro-jazz. Lá por ser de África, isso não significa que não é apenas jazz. Senti que era a altura de sermos mais específicos e firmes naquilo que eu julgo que seja útil para a minha comunidade e para os outros que ainda estão a aprender.”

“Soninka / Patronba” tem a participação de Mariam Tounkara Konté e é o primeiro tema de sempre editado pelos Balimaya Project e vai fazer parte do álbum de estreia do colectivo de 16 peças. Wolo So foi sendo esculpido durante os últimos cinco anos e tem como influências as batidas polirrítmicas e o som possante com maior ênfase nos instrumentos de sopro presentes em projectos lendários de outrora, com os Egypt 80 (de Fela Kuti) ou a Sun Ra Arkestra como exemplos maiores.


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