Gary Bartz é o nome que se segue na agenda editorial da Jazz Is Dead e tem um LP preparado para aterrar, em vinil e em CD, em Março.
A carreira do lendário saxofonista ganhou um novo fulgor num passado bastante recente. Quase a completar 70 anos de actividade no circuito do jazz, Bartz trabalhou com verdadeiros “monstros” da cena durante o seu percurso, como Miles Davis, Max Roach ou Art Blakey e editou Coltrane Rules (Tao Of A Music Warrior), o último álbum enquanto bandleader, num cada vez mais longínquo 2012. Este ano foi recrutado para integrar o luxuoso alinhamento de Jazz Is Dead 1 — ao lado de nomes como Roy Ayers, Brian Jackson, Azymuth ou Marcos Valle — e inscreveu o seu nome numa das Night Dreamer Direct-to-Disc Sessions, em colaboração com os Maisha.
Jazz Is Dead 1 foi o disco que serviu para inaugurar a mais recente investida de Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad, que tem sido incansável no lançamento de novo material, coleccionando já cinco LPs no mercado. Alem da gestão do catálogo, a dupla envolve-se directamente na criação dos trabalhos que edita, seja na produção ou até mesmo na instrumentação. Sobre a ligação com Gary Bartz, Younge diz que esta “resume a identidade da Jazz Is Dead”. E deixa elogios ao veterano: “Ele é um iluminado que já contribuiu tanto para a cultura da música durante décadas. A habilidade musical dele tem-se expandido com a idade e nós estamos honrados por fazer parte do seu mundo.”