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Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 12/09/2019

A estreia da peça tem lugar amanhã em Matosinhos.

Humanautomata: Phobos, Lukas Ligeti e um pequeno ensemble ao vivo em dose dupla

Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 12/09/2019

O projecto Phobos (uma “Orquestra Robótica Disfuncional” que consiste num conjunto de instrumentos e dispositivos geradores de som) vai juntar-se a um pequeno ensemble e à composição e direcção musical de Lukas Ligeti para a execução da peça Humanautomata que terá duas apresentações ao vivo: a 13 de Setembro, esta sexta-feira, no CARA – OJM, em Matosinhos, às 21h30; e a 21 de Setembro no O’culto Da Ajuda, em Lisboa, pelas 21 horas. A entrada para ambas é gratuita.

O compositor, músico de electrónica, percussionista e professor austríaco – filho do notável György Ligeti, um dos grandes compositores do século XX – tem já um historial com este tipo de instrumentos — que geram som automaticamente — e aglutina influências do jazz, da música clássica e de música africana, colocando também um pé na América do Norte e outro em África, visto já ter ensinado em ambos os continentes.

O elenco fica composto com Alberto Lopes, Gustavo Costa, Henrique Fernandes – a cargo do Atlas de Instrumentos Utópicos (criado pela Sonoscopia) –, Angelica Salvi na harpa, Joana Gama ao piano, Ricardo Jacinto no violoncelo e Tiago Ângelo a segurar a componente electrónica.

Esta junção de meios, dispositivos instrumentais e tipos de execução são parte de um híbrido que, além de esbater limites convencionais de composição e performance musical, revela uma vez mais oa importânicia do trabalho realizado pela Sonoscopia, “associação para a criação, produção e promoção de projectos artísticos e educativos, centrada nas áreas da música experimental, na pesquisa sonora e nos seus cruzamentos transdisciplinares”.


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