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Publicado a: 23/08/2017

Hezbó MC e LBC Soldjah actuam em Setembro no Damas

Publicado a: 23/08/2017

[FOTO] Direitos Reservados

No dia 16 de Setembro, Hezbó MC e LBC Soldjah actuam no Damas e levam o rap de intervenção para o centro da discussão. DJ Maboku é o responsável por fechar a noite com um DJ set que promete deixar o espaço lisboeta em ponto de ebulição.

 



Independentes, irreverentes e contestatários são palavras que associamos facilmente a Jakilson Pereira e Flávio Almada, dois MCs que partilham raízes cabo-verdianas e uma vontade de olhar para a sociedade através do hip hop e da sua capacidade de transmitir uma mensagem para aqueles que são colocados à parte. Se o primeiro aponta Brain Nubion, KRS One, NWA, Ras Kass, Onix, General D, Boss AC no início de carreira, Chullage ou Lord G (TWA) como referências, o segundo olha para Public Enemy, General D, Ice Cube ou Gabriel O Pensador, artistas que apresentaram uma consciência social durante as suas carreiras.

De seguida, podem ler o press-release que convoca a “armada” hip hop para marcar presença no evento: “Acontecimento de uma urgência e vibração humana absolutas, num wake up call sempre pertinente protagonizado por duas vozes cujo papel de activismo, contestação e consciencialização das problemáticas no seio das comunidades mais segregadas tem sido tão incansável quanto fulcral. Oriundos do bairro da Cova da Moura em Lisboa, Hezbó MC e LBC Soldjah andam já há anos em guerrilha franca através de uma lírica incisiva e atenta, de quem não se rebaixa perante o peso da opressão, e carrega essa luta diária para o rap. O Hip Hop enquanto arma de arremesso consciente e libertadora, onde as palavras em crioulo se insurgem e clamam pela emancipação. Reflexos vocais de uma luta que se faz no campo, com os olhos na comunidade, através da sensibilização e investigação da história e dialéctica africana, em choque frontal com a apatia e o preconceito. A agitar as águas. A dinamitar a distância entre a realidade suburbana e o centro. Porque estamos ainda longe, mas cada dia importa. Como este.”

Com entrada livre, a passagem na Rua Voz do Operário 60, em Lisboa, é obrigatória para todos aqueles que utilizam a palavra como arma.

 


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