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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 25/08/2022

Uma potência cultural que não pára de ganhar força.

Funk.Doc: Popular & Proibido: a série documental estreia na próxima terça-feira na HBO Max

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 25/08/2022

A história do funk brasileiro vai ser contada em seis episódios no Funk.Doc: Popular & Proibido. O início da primeira temporada da série documental fica disponível no dia 30 de Agosto na plataforma de streaming HBO Max.

Mr. Catra (numa das suas últimas entrevistas em vida), DJ Marlboro, Ludmilla, MC Carol, Deize Tigrona (que chegou a colaborar com os Buraka Som Sistema), Valesca Popozuda, Rennan da Penha (que em Maio passado lançou um tema com Deejay Telio) e MC Bin Laden são algumas das vozes activas nesta produção que “se propõe a investigar, com entrevistas, vídeos e fotos, o que é o funk, quem o inventou, de onde surgiu e, tão importante quanto, por qual motivo o estilo foi — e ainda é — tão perseguido.”

Em entrevista com a Rolling Stone Brasil, o director Luiz Bolognesi conta que o interesse pelo género musical veio a partir de um lugar de preocupação com aquilo que as filhas andavam a ouvir:

“Eu gostava do som musicalmente, mas me preocupava com algumas letras misóginas. Pensei que precisava entender o que é o funk. Então eu fiz a série. E aí o funk dissolveu meus preconceitos e me conquistou através dos artistas, dos dançarinos e dos intelectuais que pensam o funk que me explicaram tudo que eu pergunto.”

E continua:

“Há duas razões para haver essa perseguição contra o funk. Primeiro: o Brasil é racista. Segundo: o Brasil é classista. E o funk é da quebrada e ele é preto. Então ele é objeto de perseguição e não só de preconceito. O preconceito está na academia, é preconceito intelectual. O país é racista, o país é classista. O samba também passou por isso”.

E, entre outras respostas à publicação brasileira, acrescenta:

“O documentário é uma oportunidade da gente mergulhar e entender o que é esse funk que a gente tanto gosta, ou odeia, e reverter esse ódio. Serve até para os intelectuais que criticam o funk, que têm uma visão preconceituosa, entenderem onde nasce o preconceito deles.”

Fiquem com o trailer oficial:

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