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[TEXTO] Núria R. Pinto [FOTO] Direitos Reservados
Muito se falou sobre a chegada do ano lírico, em 2017 – antecipado por Baco Exu do Blues numa das suas cyphers no final de 2016 – e sobre os seus discos do ano, vídeos do ano, MCs do ano. O YouTube está cheio deles. Não há dúvidas de que, sim, 2017 foi o ano do hip hop brasileiro.
Talvez seja por saber disso que Froid, rapper de Brasília pertencente ao já extinto colectivo Um Barril de Rap, lançou, na passada sexta-feira, O Pior Disco do Ano. O primeiro trabalho a solo é, no mínimo, uma entrada irónica na roda da nova geração de MCs brasileiros.
Em entrevista à Redbull, Froid explicava a ideia por detrás do nome do disco: “a gente não quer ser o melhor, a gente mesmo se intitula de pior para não ter nem que competir com nada. Uma visão mais ou menos assim”, referindo também que procura não se alongar muito para permitir a quem ouve criar a sua própria interpretação do disco.
Ao longo das 12 faixas, Froid convida Cynthia Luz, Rodrigo Cartier, Nissin, BK, Makalister ou Pedro Qualy para fugir ao politicamente correcto e, quem sabe, trazer uma nova sugestão para o melhor disco do ano nos últimos dias de 2017.
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