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Fotografia: Rui Vieira
Publicado a: 05/04/2019

"Boo" é o single de avanço do álbum de estreia a solo do baterista mais requisitado do panorama português.

Fred sobre o disco de estreia: “Este projecto é extremamente pessoal para mim”

Fotografia: Rui Vieira
Publicado a: 05/04/2019

“Boo” é o primeiro avanço do álbum de estreia de solo de Fred. O baterista e produtor convidou Marcelo Camelo, um dos seus companheiros na Banda do Mar, para acompanhá-lo no início deste projecto que será revelado na sua totalidade em Maio. Ricardo Riquier é o nome mais recorrente na lista de créditos, contribuindo com adds, co-produção e mistura.

Desta vez, o multifacetado músico aproxima-se mais dos seus Orelha Negra do que em esforços anteriores: riscados do alinhamento, “Up In The Air”, com Enoque, e “In love one day”, com Orlando Santos, ambos revelados em 2015, apontavam para outras paisagens que cruzavam o r&b, a electrónica e a soul. Segundo o próprio autor, O Amor Encontra-te no Fim terá “muitas outras camadas”, algo que não é, de todo, estranho, tendo em conta que deixou a sua marca em projectos como 5-30, Buraka Som Sistema, Os Dias de Raiva e os anteriormente mencionados Banda do Mar e Orelha Negra.

O videoclipe é assinado por Rui Vieira e protagonizado pela actriz Joana de Verona. Falámos com Fred Pinto Ferreira sobre o novo single e a construção do disco.



“Boo” serve de cartão-de-apresentação para o teu primeiro projecto a solo. Quando é que começaste a construir esta faixa e quando é que o Marcelo Camelo entrou na equação?

Esta música estava completa há cerca de três meses, mas sentia que faltava qualquer coisa. Lembrei-me de falar com o Marcelo pois, além de me conhecer bem, eu sabia que iria conseguir pôr em palavras exactamente o que eu sentia. Depois de me ter enviado o texto dele, criei a segunda parte da música e fiquei muito feliz com o resultado.

Recordo-me que em 2015 chegaste a lançar uns singles que, supostamente, iriam fazer parte de um disco que nunca chegou a sair. O que aconteceu a esse projecto e até que ponto esse e este estão ligados? Existem ideias que já vêm dessa altura ou apagaste tudo e começaste do zero?

Não apaguei nada, mas para este disco comecei do zero. Arranjei uma forma de captar os instrumentos na minha sala e fiquei meses ali fechado à procura do som que queria. Com isso comecei a criar as músicas e fiz cerca de 50, depois comecei a pensar na história do disco até chegar ao resultado final, que me deixou muito feliz e que começo hoje a apresentar ao público.

Já revelaste a tracklist e o título, mas os convidados, como é o caso do Marcelo, não aparecem. Podes desvendar alguns nomes de colaboradores ou, para já, ficam no segredo dos deuses?

Este projecto é extremamente pessoal para mim e quero partilhá-lo com o público de forma tranquila para que o possam conhecer, ouvir e absorver com tempo. Também faço questão que os convidados que trouxe para “esta minha casa” sejam anunciados a seu tempo e com o devido destaque. Ainda assim, terei mais novidades em breve.

O mais interessante em “Boo” é que, do que já tinhas lançado a solo até aqui, isto é o mais próximo que estás do universo Orelha Negra. O disco vai apontar para várias direcções ou esta é a linha sónica que podemos esperar?

É muito natural que haja alguma proximidade com Orelha Negra nalgumas músicas porque essa é a nossa banda e a que mais me representa. Também os Orelha Negra fazem parte do percurso e viagem que me leva a este disco a solo que me representa a 100%. No entanto, nesta viagem ao meu imaginário mais íntimo e pessoal, há muitas outras camadas que as pessoas poderão descobrir ao longo de todo o disco.


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