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Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 16/08/2024

O produtor e guitarrista acaba de lançar um EP que antecede o seu muito aguardado álbum de estreia.

FRANKIEONTHEGUITAR sobre jULY: “Sei que não são canções, mas ao mesmo tempo quero que as vejam como tal”

Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 16/08/2024

Enquanto finaliza o seu muito aguardado álbum de estreia, FRANKIEONTHEGUITAR resolveu saciar a fome de lançamentos com um EP mais descontraído intitulado jULY. Construído neste passado mês de Julho, dá prioridade à produção e usa vozes de alguns dos seus colaboradores habituais como mais um instrumento.

Por isso mesmo, não são feats oficiais nem declarados aliás, o guitarrista e produtor portuense até achou piada ao processo de descoberta (ou pelo menos tentativa) que os ouvintes podem fazer a partir deste momento. FRANKIEONTHEGUITAR reciclou acapellas já gravadas para temas que nunca se chegaram a desenvolver nem a sair e distorceu e alterou as vozes até se tornarem quase irreconhecíveis.

Para si, são temas pouco convencionais que podem muito bem acompanhar um final de tarde de Verão. A propósito deste novo trabalho, mas também do álbum que aí vem e que já não tarda, o Rimas e Batidas sentou-se à conversa com o músico português de 25 anos.



Porquê jULY, tendo em conta que até é um disco que sai em Agosto? E como surge este EP?

Estou a trabalhar no meu álbum, já estive com um álbum quase acabado, e enquanto criativo um gajo está sempre… A forma como faço música e trabalho… oiço mesmo muitas vezes o que faço. E, às vezes, passado um tempo, começo a pensar que se calhar já não é isto… E fico mais desligado da música, se calhar nem estou a ir tantas vezes ao estúdio. Nos últimos meses tenho estado mais focado no álbum, este ano tem que ser, e este EP foi do género… Desde o Tom Misch que sempre curti da ideia de ter beat tapes. Depois, o Slow J lançou a dele e fiquei: se calhar um dia também lanço uma cena.

Consideras este EP um projecto desse género?

Partiu daí, porque em Julho comecei… Eu estou sempre a fazer beats, e resolvi experimentar umas cenas que poderiam funcionar só como um beat e seria a tal beat tape. Deu-me a ideia de pegar em vozes de sons para os quais estava a trabalhar para o álbum mas que não vão sair, ou porque o artista não queria ou porque se calhar não era a vibe — fizemos muitos sons e aqueles eram só mais uns deles —, e peguei em partes de sons, tipo refrões e há temas que nem são bem refrões, são partes de versos e decidi transformar as vozes… Não há bem um conceito. Simplesmente, nas duas ou três semanas que tenho estado na estrada com o Van Zee… Era algo que já fazia com o Bispo ou com o Ivandro, e é algo que me faz bem criativamente, estar em vários sítios e experienciar cenas diferentes. Tenho um set de colunas pequenas, levo sempre para a estrada e para o hotel, e foi um bocado assim que fiz este projecto. Depois dos concertos, começava e era até às tantas. E já há algum tempo que não estava tão feliz e realizado a fazer música. Também porque tinha liberdade quando trabalhas com outros artistas, tem sempre de haver um 50/50 de visão e ideias. Neste caso, fiz as cenas e depois liguei à malta, expliquei que fiz isto e foi, basicamente, um processo de clearance

E aqui usaste muito as vozes como mais um instrumento, não foi? Mais do que propriamente como um feat à séria?

Sim, foi um bocado isso. E depois foi pensar como é que iria lançar. Os nomes, para já, não vão sair. Como as vozes também estão transformadas, isso pode ser uma dica para as pessoas terem a curiosidade de descobrir… E como o nome deles não vai sair, também foi mais fácil para os artistas, porque não é como se fosse um feat, que tem de aparecer na página deles, etc. Foi um conjunto de muitas ideias na minha cabeça, e como estava em Julho, e tinha o álbum no horizonte até ao final do ano… Julho era um mês fixe. Falei com a malta da Virgin, disse que tinha uma cena, que ainda não estava 100% acabada mas que gostava de lançar em Julho. Não dava, porque é fixe ter uma semana ou duas de antecedência para as plataformas, para a distribuição sair toda direitinha. E por acaso deu jeito porque alguns dos temas que fiz nem entraram. E foi engraçado porque houve dois temas que fiz depois de o projecto supostamente já estar acabado que entraram. Então, ‘bora em Agosto. E fez sentido porque o primeiro som chama-se “Gotta Go Back in Time”. É Verão na mesma, foi assim um conjunto de ideias.

Mas já estavas a pensar, suponho, fazeres um disco mais ou menos com este tamanho.

Sim, seria sempre um EP com cinco ou seis músicas. Para mim, o que tenho feito é estar com a malta ao final da tarde, a beber uma jola, e meto estes sons. É um bocado isso que quero que as pessoas façam. Sei que não são canções. Mas ao mesmo tempo quero que as pessoas as vejam como tal. Simplesmente têm um formato um bocadinho diferente. Eu próprio não sei explicar que formato é, porque há malta que já faz cenas do género, mas não é algo tão convencional. 

E nota-se muito a presença da tua guitarra, mais até do que noutros temas mais convencionais.

Sim, tem mais espaço para isso. A sonoridade é um bocado relaxante…

Vais por estéticas mais próximas do bossa nova, funk…

Sim, cenas mais brasileiras. Não queria maçar a malta com riffs de guitarra complexos. Por acaso nunca costuma ser a minha cena. O meu repertório costuma ter guitarras simples, mas, por outro lado, o álbum vai ter cenas de guitarra mais trabalhadas. Mas também é diferente, porque o espaço que este EP tem para as guitarras e para a produção brilharem um bocadinho… É diferente. Quando estou a trabalhar com um artista, o principal para mim é servir a voz.

E estas sonoridades mais brasileiras são coisas que também te remetem para o Verão? Foi por aí que foste?

Sim, e desde novo que os meus pais sempre ouviram muita música brasileira. E eu gosto. Mesmo noutras cenas que fiz até agora, sinto que tenho um bocadinho disso. Claro que nunca vou ter a mesma sonoridade que eles, é impossível, mas acho que isso também é bonito, porque a música que fazes é sempre o reflexo do que ouviste desde que nasceste. Há coisas que, quando estás a criar, nem sequer estás a pensar que tiveste aquela inspiração. Mas vai dar aí, provavelmente. E acho que isso aconteceu um bocado naturalmente, neste projecto. Foi o Verão, música brasileira que oiço hoje em dia, e “why not?” No início estava a fritar um bocado com a questão de usar assim as vozes: “Será que as pessoas vão perceber?” Mas, depois, resolvi a minha cabeça. Curti mesmo de fazer isto, está feito, quem consumir e perceber… bué bom. 

E também deves gostar da questão de ser um formato original, até porque hoje é difícil inovar.

Sim, claro que já há pessoas que fizeram cenas parecidas, mas foi uma das coisas que mais me fizeram querer lançar isto, por ser diferente.

E há vozes que conseguimos reconhecer mais facilmente, mas há outras que não. Queres desvendar os nomes ou vais guardar segredo?

Posso vir a dizer, há nomes mais óbvios porque as vozes estão um bocadinho menos transformadas ou as pessoas já conhecem, mas vai ser engraçado. Há pessoas que até poderão apanhar todos, não sei até quando, mas quero deixar um bocadinho no ar. Acho que é engraçado.

E todas estas acapellas eram gravações para eventuais outros sons que não avançaram, é isso?

Sim, há um ou outro que fiz os sons, e quando liguei às pessoas em questão disse-lhes: “Ouve isto, se calhar vais ver o original de outra forma e talvez um dia vás querer lançar.” Porque também há essa cena, de por vezes veres uma coisa que as outras pessoas não estão a ver e fazeres aquele joguinho. Mas a maior parte são cenas que não vão sair. E estou mesmo 100% realizado com estes seis que vão sair — tinha mais, mas não estava totalmente feliz com o resultado final, e menos é mais. 

Estavas a referir-te ao facto de o álbum estar já numa fase final, mas de quereres lançar este EP. Tinhas aquela fome de lançar coisas, mesmo que não fosse o álbum? Também foi por isso?

Sim, e já há algum tempo que ando a prometer o álbum e música nova, e achei que era um momento fixe para partilhar algo meu. Apesar de ser um projecto um bocadinho diferente daquilo que tenho feito e, se calhar, algumas pessoas vão ser apanhadas de surpresa, porque até podem estar à espera de canções mesmo… Mas acho que é fixe. Foi natural, e a cena de partilhar com o público é sempre… Noutro dia estava a ter uma conversa sobre lançar música ser um acto de coragem. Nunca o vi dessa forma, mas meio que é. Conheço muita malta que tem processos criativos que demoram algum tempo e que mudam imensas cenas desde o momento em que começaram a criar… A minha forma de trabalhar é mais: no momento, se eu sentir que a vibe é incerta vai ficar por ali. Se sinto que a malta acertou logo desde o início… Porque vejo um bocado a música como a relação que a voz tem com o beat. A harmonia que a voz faz por cima do beat, a tonalidade que a voz tem por o beat estar naquele tom. E o EP vai sair com um short film para o YouTube, feito com o Tomás Freitas, um rapaz que a malta vai ouvir falar daqui a uns tempos. Já há algum tempo que ele tem uns conteúdos muito fixes e diferentes no TikTok, é um amigo do Van Zee da Madeira. É um gajo muito criativo e engraçado, e tive a ideia de trabalhar com ele numa cena mais visual para este projecto. No YouTube vai sair tudo junto como um short film. Mas, pronto, eu faço música por concretização pessoal, depois numa partilha entre amigos e com as pessoas que trabalham comigo, e depois para o público. Mas aí já é mais algo de massajar o ego e menos de realização pessoal. Mas acho que este EP me vai fazer bem para estar mais empolgado com o álbum e querer fazer outras cenas.

E quando falas do álbum para o final do ano, referes-te a que ele esteja concluído? Ou de ele sair mesmo?

Imagina, já trabalhei em alguns álbuns e, na maior parte deles, a malta coloca um deadline para o lançamento. No meu caso, quero até ao final do ano ter o álbum entregue à editora. Porque depois há o trabalho por trás, o marketing, a forma de lançar, o que podes fazer. Claro que isso não são muitos meses, mas são alguns, e quero desta vez cumprir o deadline de entregar o álbum até ao final do ano.

E estás muito avançado?

Eu já tenho músicas suficientes para o álbum que quero. Mas sinto que agora, com os últimos meses, também com o EP e outras vivências e cenas que fui ouvindo, ainda estou a tempo de fazer X músicas com X artistas que ainda não consegui. E ainda dá tempo para isso. Mesmo com as músicas finalizadas, depois quero trabalhar toda a produção, tipo passagens entre as músicas, fazer um conceito. Como é um álbum de produtor, todas as músicas meio que vão soar um bocadinho diferentes, porque os artistas são diferentes e têm as suas vivências e as suas sonoridades. Mas juntar todo um projecto como produtor é um trabalho fixe de pós-produção.

E tens um lado mais conceptual, ou é difícil porque, lá está, são músicas muito diferentes e algo tailor-made para as pessoas com quem estavas a trabalhar?

O álbum chama-se There’s No Place Like Home. Quando comecei a trabalhar com malta lá fora, nunca tinha expectativas sobre isto poder ser uma cena ou ser isto que eu quero, ir viver para fora e trabalhar com outra malta. E quando estive lá percebi que não é bem isso que quero. Eu estou feliz em Portugal porque, mesmo a nível de vida, felizmente não tenho muitas preocupações, tenho as mínimas, e com isso consegues estar bué bem em Portugal. Tens muitos sítios onde podes ir, e criativamente a tua mente muda para outra cena, e trabalhar com malta cá acaba por ser mais fácil. Os artistas de lá, eu percebo porque é outro mundo, é tudo ampliado e os produtores vão trabalhar com os artistas por aquele momentozinho de dizerem que estiveram com X ou Y. E eu já vivi isso, na altura que tive o meu primeiro placement, a cena de partilhar no Instagram, era algo que eu achava que me preenchia. Mas ao longo do tempo fui crescendo, e ainda só tenho 25 anos, mas apercebi-me de que não é isso que me preenche. Estar em estúdio com malta e o momento de criação… É muito mais isso que me concretiza.

E essa intimidade artística é muito mais fácil de conseguir com alguém do teu país e que partilha o teu contexto.

Claro. E por mais que eu fale bem inglês, e por mensagens safo-me muito bem, mas no momento, ao estares a criar música, as palavras não são iguais… E There’s No Place Like Home é voltar a casa. A cada artista que entra no meu álbum eu explico o conceito, e algumas músicas têm esse conceito inerente. Claro que nem todas estão a falar sobre isso. Mas há várias que reflectem sobre There’s No Place Like Home e várias formas de olhar para o amor. E depois há-de ter um conceito de lançamento diferente. 

E como é um álbum em que estás a trabalhar há bastante tempo, mesmo que sejam diferentes versões dele, sentes que não só a tua evolução artística enquanto músico mas também a tua visão pessoal — de trabalhares com outros artistas, de seres agora também manager do Van Zee — mudou muito a tua visão enquanto artista, até daquilo que queres para um álbum teu?

Claramente, porque a forma como te relacionas com as pessoas, e nunca deixando de seres tu… Porque, antigamente, eu mandava imensas mensagens a dizer “‘bora para estúdio, ‘bora a fazer”. E hoje em dia, depois de ter aprendido com outras pessoas que estão cá há mais tempo, é melhor ir tomar um café ou almoçar antes. Vejo a música como frequências entre as pessoas. Estás em estúdio com alguém… Estamos os dois a querer fazer o melhor possível e a tentar encontrar o melhor caminho para os dois. Se um não está a curtir da cena, vai haver outro caminho que as pessoas vão curtir. E acho que também é fixe haver essa frequência não só em estúdio. E já aconteceu estar a almoçar com artistas, estamos na boa e somos amigos na mesma, mas, se calhar, fomos a estúdio, não surgiu nada e está tudo bem com isso. E sinto que cresci muito com isso. E mesmo fora da vida pessoal… Já ouvi e produzi bué cenas, meio que escoei ao longo do tempo o que eu acho que é fixe, o que eu vejo como algo que daqui a 50 anos poderei olhar para trás e ver que fez sentido. Mesmo que haja músicas que até produzi recentemente, que têm um ano ou dois, e se calhar mudava isto ou aquilo. Mas já está feito e estou em paz com isso. Mas claro que me fez bem. Se já tivesse lançado o álbum há mais tempo… Claro que isto é meio contraditório, porque daqui a cinco anos faria outro álbum…

Mas também tens de lançar porque, senão, vais estar sempre à espera de um momento perfeito que nunca vai chegar.

Obviamente. Mas sinto que estes dois, três ou quatro anos foram mesmo importantes. Olhando agora para trás, o tempo que passou fez sentido.

Claro, até para chegares a um ponto de maturidade musical para fazeres o álbum. E como é que estás a pensar levar isto para os palcos?

Já há algum tempo que pensava sobre isso, como é que poderia levar… Eu comecei a tocar ao vivo quando tinha 13 ou 14 anos, e ia para as jams do Baixaria, que era um bar no Porto. Era às quintas-feiras. E agradeço muito aos meus pais porque eles sempre compreenderam bué. Os meus castigos na altura, quando era miúdo… Hoje vejo-os de forma positiva. Era estar dois dias sem a guitarra. Isso deu-me uma fome extra… Eu só andei um ano e tal numa escola de música, mas nesse ano e tal vi que os miúdos que estavam à minha volta, na maior parte, estavam ali porque os pais queriam que eles estudassem não sei o quê, ou porque eram filhos de músicos… Eles não viam a música da mesma forma que eu. Os meus pais sempre me apoiaram, mas nunca me obrigaram, nunca me disseram que iria ser o meu futuro. Até porque foi até à última que eu decidi seguir só música. Acabei o 12.º ano e, por acaso, não fui para nenhum curso. Mas meio que, até à última, os meus pais perguntavam-me se eu tinha um plano B e poderia ter dado muito jeito. Felizmente, correu tudo bem. Mas, lá está, o meu pai deixava-me nas jams às 23h, ia dormir para casa e depois vinha-me buscar às três da manhã.

Jams de jazz?

A maioria dos músicos era de jazz, mas eu ia mais para os blues, que foram sempre a minha base na guitarra. E era aí que eu me sentia mais concretizado e feliz. Nem pensava e estava a tocar. Fui crescendo e — paranóias na cabeça e whatever — tocar ao vivo em projectos com backing tracks e o concerto já montado, pessoalmente isso fez-me pensar que gostava mais de estúdio. Mas sei que também gosto bué de tocar ao vivo. E ao longo do tempo fui pensando, falando com o meu manager, e agora já chegámos a uma conclusão mas não quero já espigar a cena. Mas, muito provavelmente, para o ano, vou fazer uma cena ao vivo.

Uma tour de apresentação do álbum?

Uns concertos não só focados no álbum, porque a sonoridade que quero levar para ao vivo… Não quero chegar lá e tocar os temas iguais nem ter os convidados sempre, nem estar a depender disso, ou estar eu a cantar. Vou fazer arranjos para que malta que nem conheça ou whatever que vá aos concertos… Da mesma forma que fui ao Alive e vi Parcels, nem conhecia muito bem o repertório, mas saí daquele concerto a cantar as melodias, numa grande vibe. Vejo esse tipo de concertos como o end goal para mim. Claro que há público que acompanha mais a cena mainstream e que vai estar nos concertos porque vou ter convidados anunciados, mas não quero levar isso como base. Quero que seja uma experiência um bocadinho diferente ao vivo. E vai acontecer.

E suponho que seja com instrumentos, até por aquilo que dizes dos Parcels, que criam assim um ambiente contagiante ao vivo.

Sim, é mesmo um ambiente de partilha de música. Não um momento de “estão-me a ver” ou isso. 

E aquilo de que estavas a falar, sobre trabalhares com músicos internacionais e portugueses, significa que, mesmo que a médio prazo, nos próximos anos, não seja uma coisa que tenhas vontade de voltar a fazer? Trabalhares para teres placements?

Eu tenho contrato com a Internet Money Records, mas desde o início do ano que falei com o Taz [Taylor], o CEO, e disse-lhe que ainda estava com contrato mas que, da forma como trabalhamos lá, é bué em equipa e estamos sempre todos ligados… E como eu sentia que meio que me iria desligar, a malta já estava a par que eu fazia cenas aqui em Portugal e tinha um caminho para percorrer aqui. Não é um adeus… até porque apesar de neste momento não estar à procura de ter placements, têm acontecido e há cenas que ainda poderão sair… O Trippie Redd tem sons que ainda vão sair, porque ele trabalha em música bué para a frente; há artistas que têm músicas na gaveta que podem ou não sair; há malta que ainda usa os loops que eu fazia há dois anos para as músicas deles. Para já, quero concentrar-me aqui, mas nunca é um adeus. Tenho essa porta e também é uma cena pela qual lutei, não vou estar a desperdiçá-la.

E um dia, por alguma razão, poderás estar outra vez mais virado para isso.

É isso, não sei!


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