Calcutá voltou ontem às edições com “feux d’artifice”, deixando ainda o aviso de que tem neste momento “um novo disco no forno”.
Calcutá é Teresa Castro, compositora e multi-instrumentista que aqui tem explorado as possibilidades da folk em contextos mais laboratoriais através de processos da electrónica. Já trabalhou com artistas como Steve Gunn, The Legendary Tigerman, Helena Espvall, Filipe Sambado ou April Marmara e os seus esforços desdobram-se ainda por projectos como Mighty Sands ou Savage Ohms. O seu último lançamento enquanto Calcutá tinha sido em 2021, altura em que alcançou o segundo EP Real Dog, sucedendo a um primeiro Over Night (2017).
A menos de um mês de se apresentar na Sonoscopia no âmbito do festival NO NOISE (a 3 de Agosto), chega-nos a nova música de Teresa Castro sob este alter-ego e antecipa-se a chegada daquela que será a sua terceira edição de maior dimensão. “feux d’artifice” é-nos dado a conhecer como um tema introspectivo em homenagem uma pintura homónima de Vieira da Silva e Árpád Szenes. Segundo nota o press release:
“Esta janela efémera abre-se para um mundo onde cada som é uma parte de um todo, convidando-nos a prestar atenção não apenas às sensações, mas também às reverberações e aos padrões dinâmicos que se revelam na aparente quietude destes 6:33 minutos.”