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Publicado a: 11/11/2015

Extended Records celebra 4º aniversário com compilação dupla

Publicado a: 11/11/2015

[TEXTO] Gonçalo Oliveira

 

A jovem editora Extended Records foi criada por Gonçalo Neto, Sebastião Pinto e João Frederico em 2011, na altura todos em Lisboa. Por detrás das mesas de mistura são TerziLieben e Smuggla, respectivamente, DJs de música electrónica. Em 2012 abre-se uma via para Braga com a mudança de residência de um dos fundadores, mas a label rapidamente viu o seu nome propagar-se por todo o país e, até mesmo, pelo estrangeiro, via internet. Agora, com quatro anos e dez edições, preparam-se para lançar a primeira compilação da editora e, também, a primeira edição física desde que foi fundada. Divide-se em duas partes, Extended V.A. 001Extended V.A. 002, e conta com 15 originais produzidos pelos artistas que mais influência têm transmitido à editora. Lançamento agendado para dia 18 de Novembro pelo Bandcamp, com preview já alojado no SoundCloud.

Ao Rimas e Batidas, Gonçalo Neto destacou três momentos-chave nesta ainda curta vida da editora: Sleepless Nights de Mike Bek que diz ser “uma edição bastante importante – para além de ser a primeira, chamou logo a atenção de alguns locutores de rádio, o que fez com que a editora tivesse logo alguma exposição mediática”; Kink / Moaners de Early Jacker (aka Miguel Torga) foi “bem recebido por DJs, locutores e fãs de música um pouco por todo o país, que contava ainda com uma remistura de Dupplo“; e a estreia do jovem portuense Bababa com um EP “que é a personificação dos ideais da Extended – procurar lançar nas nossas plataformas artistas emergentes que procuram ganhar influências e que trabalham imenso”. [Birthmarks] foi também o EP da Extended que teve mais menções no estrangeiro”.

Já fora do contexto da editora, Gonçalo Neto deu-nos ainda o seu ponto-de-vista acerca da cena electrónica em Portugal: “Claro que não posso comparar a outros tempos que não vivi. Acho, sinceramente, que estamos a atravessar um bom momento na música electrónica feita em Portugal. Temos muitas labels com sede em Portugal, ou com portugueses à mistura, e temos muitos artistas com uma sede gigante de mostrar o seu trabalho e de lançar coisas. Estamos a passar um bom momento criativo, o sucesso dos portugueses no estrangeiro é um bom exemplo disso. Acho que, por cá, os clubes, bares e afins ainda têm um pouco de receio em apostar nos portugueses, mas cada vez mais estão atentos ao que se faz por cá e acho que é uma questão de tempo [até apostarem mais nos produtores nacionais].”

 

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