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Publicado a: 18/04/2017

[Estreia] Volume 1 é o primeiro álbum dos SXR

Publicado a: 18/04/2017


[ARTOWRK] Buda XL, Óbvio & Marta Moita

Os SXR são o mais recente grupo a ganhar vida no seio da Contentor Records. O primeiro álbum do trio, Volume 1, acaba de ser editado e surge em estreia absoluta no Rimas e Batidas.

Spock, Buda XL e Erre K são os nomes que dão vida a SXR. Os dois primeiros estão na génese da Contentor, tendo feito parte da sua fundação em 2012. Erre K surgiu um pouco depois, mas rapidamente conquistou o seu espaço, tendo alinhado também na banda Vizinhos do Lado.

Gonçalo Oliveira, redactor do Rimas e Batidas, convidou-os para estrearem o trabalho ao vivo na sua curadoria mensal n’O 36. Em Volume 1,, Buda XL e Erre K dão vida a rimas temáticas que preenchem os refinados instrumentais de Spock. O trabalho de estreia surge após a edição de uma mixtape surpresa de Erre K na semana passada e está a partir de hoje disponível nas diversas plataformas de streaming, podendo também ser descarregado gratuitamente no Bandcamp da Contentor Records.

O grupo está agora a preparar o concerto de apresentação oficial no Open Day dos estúdios Nirvana, bem como a edição física do projecto, agendada para Maio. Em conversa com o Rimas e Batidas, Spock desvendou alguns dos detalhes desta estreia:

 


Como nasceu o projecto SXR?

Como partilhávamos, com projectos diferentes (Buda XL e Spock de um lado e Erre K no outro), salas de ensaio nos Nirvana Studios e gostávamos do som das bandas uns dos outros, foi natural conversarmos e chegarmos à conclusão que havia beats do Spock e rimas do Erre K que precisavam de casa. No meio da partilha de gostos comuns, instrumentais e rimas, acabámos por nos juntar os três e formalizar um grupo.

De que forma surgiu o Contentor e que trabalhos levam no currículo antes de se terem assumido enquanto trio?

O Erre K ainda não pertencia à nossa família Contentor Records, foi-se integrando à medida que este projecto (e a banda Vizinhos do Lado) foram ganhando identidade. No currículo, até essa altura, tinha lançado apenas a mixtape Terapia em 2013, apesar de ter começado a rimar muito antes.

Buda XL e Spock fundaram juntos (com mais amigos) a Contentor Records em 2012, fruto do trabalho que desenvolviam desde 2009 com a banda Jack & Dante, em que o primeiro tocava e da qual o segundo era o manager. Seguindo a fundação da editora, tocaram juntos em CNTRap e CNTR Big Band. Buda XL toca ainda em outros projectos da editora: Yakari, Caveman Quarrel’s e Vizinhos do Lado (com Erre K). O Spock sempre se dedicou à produção e, desde o fim da CNTR Big Band, que é essa a sua ocupação exclusiva.

Que histórias nos contam neste álbum de estreia?

Procuramos ser versáteis nos temas que abordamos, mas procuramos abordá-los a todos com a maior sinceridade e transparência. Há histórias que contamos na terceira pessoa, que não vivemos mas que sentimos com igual intensidade. É um album introspectivo, de um modo geral, porque as faixas são reflexões assentes na realidade que vivemos.

Ao nível da sonoridade, quais foram os caminhos a que se propuseram trilhar?

Os instrumentais reflectem as diversas influências, associadas a estados de espírito aquando da sua criação. Desde a escolha da sonoridade do sample à aplicação dos elementos melódicos e rítmicos, tudo é filtrado pela vivência musical e pela inspiração.

Como foi casar os beats do Spock às rimas do Buda XL e do Erre K?

Acima de tudo natural. Com o amor ao hip hop como ponto de partida, acabámos por nos aproximar e partilhar experiências. E como temos gostos, vivências, pontos-de-vista em comum, foi fácil “o casamento”.

O álbum é hoje editado nas plataformas de streaming. Há também no vosso horizonte uma edição física ou um concerto de apresentação?

Sim, há uma edição física prevista para meados de Maio. O único concerto que temos marcado até ao momento é no dia 3 de Junho no Open Day dos Nirvana Studios, em Lisboa, no palco da nossa editora.

 


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