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Texto: ReB Team
Fotografia: António Júlio Duarte
Publicado a: 25/03/2024

A banda que surgiu há quase duas décadas prepara-se para lançar o álbum ficar vivo.

[Estreia] CAVEIRA marca o regresso com “Brilho”

Texto: ReB Team
Fotografia: António Júlio Duarte
Publicado a: 25/03/2024

CAVEIRA a banda formada pelo guitarrista Pedro Gomes, o baterista e percussionista Gabriel Ferrandini, o saxofonista Pedro Alves Sousa e o baixista Miguel Abras prepara-se para lançar o álbum ficar vivo, já esta quinta-feira, 29 de Março. Esta segunda, dia 25, apresentam o single “Brilho” em jeito de antecipação, numa estreia com selo Rimas e Batidas. O videoclipe foi realizado por Ana Mariz, sendo que o disco será editado pela Shhpuma e contou com masterização de Tó Pinheiro da Silva, após ter sido gravado nos estúdios Namouche, em Lisboa.

Foi há quase duas décadas, entre 2005 e 2006, que esta história se começou a contar. A essência jazzística e dos blues entrelaçada com o rock e respectivo noise, que resultou em escassas mas fogosas aparições em palco e um par de gravações caseiras que ganharam um estatuto de culto falamos de África e Cena Espírita, que viram a luz do dia em formato CDr numa fase de efervescência na música independente em Portugal. Na mesma altura, a Rafflesia editaria mais um projecto do grupo, Quebranto.

Tratam-se de registos mais ou menos oficiais, de uma banda que agora tem uma nova vida e que apresenta aquele que será, de forma formal, o seu primeiro álbum. O concerto de apresentação acontece na quinta-feira, 28 de Março, na sala que mais vezes recebeu as performances enérgicas de CAVEIRA, a Galeria Zé dos Bois, em Lisboa. As entradas estão à venda por 8€, sendo que por 20€ o comprador pode também levar o disco em vinil para casa. O rapper Real GUNS e o colectivo de DJs Jazz is Back (do qual Ferrandini faz parte) também integram o alinhamento do evento.

“Assumir a posição felina e proletária da contracultura, no seio de uma cultura pop há muito desviada por multinacionais, garante a sobrevivência mui magra, sem direito a ilusões. Os CAVEIRA, para além de sublimes, encarnam portanto o puro dom de si e por isso possuem a compleição sónica votada ao pulso da vida. Posto isto, a genealogia caveiresca aparenta e não engana: a do rock, essencialmente; e a música do rock não ostenta todas as batidas, dá-se a esse luxo”, descreve o músico Sei Miguel nas liner notes do álbum.


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